sexta-feira, 2 de setembro de 2022

Simone Tebet se tornou mais conhecida nas redes sociais e de quebra conquistou votos

Candidata à Presidência com menos seguidores entre os melhores colocados, senadora cresceu em todas plataformas

A senadora Simone Tebet (MDB-MS), candidata da chamada terceira via à Presidência em 2022. Foto: Reprodução/Facebook - 21/8/2022

A campanha de Simone Tebet, do MDB, certamente comemorou os dados da pesquisa Datafolha, divulgados na quinta-feira, 1º de setembro. A candidata pulou de 2% para 5% das intenções de voto. Pouco para aspirar ambições maiores? Provavelmente, mas o desempenho corrobora algo que fica cada vez mais evidente: independentemente dos resultados, a senadora já obteve uma importante conquista: tornar-se mais conhecida nas redes sociais.

Levantamento feito pela Torabit, parceira do Estadão na criação do Monitor de Redes Sociais, mostra que Tebet cresceu em todas as plataformas, sobretudo no Instagram. É verdade que o mesmo ocorreu com todos os candidatos mais bem colocados na corrida eleitoral - Ciro, Lula e Bolsonaro -, mas Tebet era (é) de longe a menos conhecida deles em todo o País. Prova disso é que durante o horário eleitoral desta quinta-feira a senadora se apresentava ao eleitor, voltava à sua cidade e por aí foi.

Os dados mostram a conquista de seguidores entre os dias 16 de agosto, início do horário eleitoral gratuito, e a última terça-feira, dia 30 de agosto. A rede em que ela obteve mais seguidores foi o Instagram. Simone amealhou 175.201 novos seguidores. Uma alta que impressiona, de 90,6%, mas é justificada pela base ser pequena: ela era acompanhada por 193.276 pessoas e agora é seguida por 368.477.

No Facebook, a candidata ganhou 13,5 mil novos seguidores (alta de 8,4%). No Twitter, o ganho foi de 19.856 perfis (+ 5,9%) e, finalmente, no YouTube, ela saltou de 9.580 inscritos em seu canal para 12.100 - mais 2.520 inscritos, ou 26,3% de alta. Como escreveu a jornalista Adriana Ferraz, a pauta feminina tende a ganhar espaço nas campanhas após o debate mas, para atrair as eleitoras, os candidatos precisam entender as demandas do público feminino.

Daniel Fernandes para O Estado de S. Paulo, em 02.09.22

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