Dois
em cada três habitantes de Marajá do Sena, pequeno Município no oeste do Estado
do Maranhão, no Brasil, vivem em absoluta miséria.
A
constatação, ou denúncia, é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística,
o IBGE, órgão do Governo Federal.
Em Marajá
do Sena, cujo território é de 824,044 kms², vivem pouco menos de 10 mil
pessoas. Vivem, não. Tentam não morrer.
O
Maranhão é um Estado, e não é de hoje, de maior peso politico no País. Por
cinco anos, e não faz muito tempo, teve um Presidente da Republica, cujo grupo,
sempre com o apoio irrestrito do Governo Federal, militar ou civil, detém o Poder local há 50
anos.
Atualmente
o Maranhão detém a Presidência do Senado em mandatos de dois anos, já pela
quarta vez. Nenhum Presidente da República consegue passar qualquer projeto no
Congresso se não tiver a concordância do Presidente do Senado.
É
ele quem monta a pauta das votações. Da aprovação de Embaixadores, de diretores
das agências reguladoras, incluindo todos os Ministros de todo o Poder
Judiciário, e também do Procurador Geral da República. Tudo depende do Presidente do Senado.
Daí
o seu poder incomensurável na República espraiando-se pelos Três Poderes. Sua
força indica ou veta.
No
atual Governo da Presidente Dilma, dentre os cargos de maior visibilidade
politica, são do Maranhão o Ministro das Minas e Energia (Edison Lobão), o
Ministro do Turismo (Gastão Vieira) e o Presidente da Embratur (Flávio Dino).
E
quem governa o Estado, já pela quarta vez? Ela, sempre ela, mais poderosa na
República do que a Princesa Isabel na Monarquia – a coisinha tão bonitinha do
pai.
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