quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Para Não Esquecer


Dois em cada três habitantes de Marajá do Sena, pequeno Município no oeste do Estado do Maranhão, no Brasil, vivem em absoluta miséria.
A constatação, ou denúncia, é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE, órgão do Governo Federal.
Em Marajá do Sena, cujo território é de 824,044 kms², vivem pouco menos de 10 mil pessoas. Vivem, não. Tentam não morrer.
O Maranhão é um Estado, e não é de hoje, de maior peso politico no País. Por cinco anos, e não faz muito tempo, teve um Presidente da Republica, cujo grupo, sempre com o apoio irrestrito do Governo Federal, militar ou civil, detém o Poder local há 50 anos.
Atualmente o Maranhão detém a Presidência do Senado em mandatos de dois anos, já pela quarta vez. Nenhum Presidente da República consegue passar qualquer projeto no Congresso se não tiver a concordância do Presidente do Senado.
É ele quem monta a pauta das votações. Da aprovação de Embaixadores, de diretores das agências reguladoras, incluindo todos os Ministros de todo o Poder Judiciário, e também do Procurador Geral da República. Tudo depende do Presidente do Senado. 
Daí o seu poder incomensurável na República espraiando-se pelos Três Poderes. Sua força indica ou veta.
No atual Governo da Presidente Dilma, dentre os cargos de maior visibilidade politica, são do Maranhão o Ministro das Minas e Energia (Edison Lobão), o Ministro do Turismo (Gastão Vieira) e o Presidente da Embratur (Flávio Dino).
E quem governa o Estado, já pela quarta vez? Ela, sempre ela, mais poderosa na República do que a Princesa Isabel na Monarquia – a coisinha tão bonitinha do pai.

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