O Tribunal Regional de 4ª Região (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul) não só confirmou a condenação como aumentou a pena para 12 anos. A defesa do ex-Presidente recorreu ao STJ e ao STF, mas em vão.
Em novo HC, alegou-se a nulidade da condenação alegando-se que o então Juiz Moro sentenciou sob suspeição.
O julgamento desse HC já havia sido iniciado em 2018 e interrompido quando, após os votos dos Ministros Edson Fachin e Carmen Lúcia rebatendo a alegada nulidade, pediu vistas o Ministro Gilmar Mendes.
Além dos Ministros Gilmar e Lewandowiski, que já anteciparam concordância com o pedido da defesa, falta votar também o Ministro José Celso de Mello, que não antecipou nada.
A astrologia judiciária prevê um empate e que caberá ao Ministro José Celso desempatar.
Nesta tarde confirmou-se que não haverá tempo para que o julgamento desse HC seja retomado amanhã, terça feira. Outros processos mais antigos estão na pauta. E no STF não se admite furar a fila.
Em assim sendo, só mesmo a partir de agosto é que se saberá o que o STF, por um dos seus órgãos fracionários, vai resolver se o Juiz da sentença condenatória estava impedido ou não.
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