Foi a
câmera focar a bandeira branca das Olímpiadas e o Brasil inteiro, entre
surpreso e orgulhoso, ver a Marina, a nossa Marina, a brasileira Marina Silva, entre
o seleto grupo escolhido em segredo para sintetizar naquele momento emblemático
os anseios do mundo pela vitória da Paz.
Ali não
estavam países pobres ou ricos, emergentes ocasionais ou em ocasional
decadência. Entendendo-se num mesmo idioma, o idioma da Paz, estavam ali
representantes de todas as nações.
Mas houve
quem, no Governo brasileiro, não gostasse de ver Marina levando a bandeira
branca ao pódio, naquele momento marcante, ao lado de Ban Ki Moon, o Secretario
Geral da ONU; Daniel Baremboin, o grande maestro das regências pacifistas;
Mohamed Ali, o impávido e eterno campeão das lutas contra a discriminação
racial e os últimos ganhadores do Nobel da Paz.
No miolo
do Planalto acharam que foi uma tremenda descortesia o Governo brasileiro não ter
sido consultado antes sobre a inclusão da Marina naquele grupo de celebridades
mundiais. A razão? É que ela é adversária politica da atual Presidente.
Não
faltaram as piadinhas reveladoras de um grande despeito, ao qual a Dilma logo,
em público, não obstante também surpresa, fez questão de se excluir – “é um orgulho para a gente”.
O troféu “Infelicidade Maior” na abertura das
Olímpiadas sobrou para o nosso estimado camarada Aldo, o Ministro dos Esportes,
que como todo bom comunista restante da boa safra tem se mostrado jeitoso e
cordial.
Para
desqualificar a Marina, olha o que disse o Aldo:
- Ela sempre teve boa relação com as casas
reais da Europa e com a aristocracia europeia...
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