quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

As Razões

Aos poucos emergem versões no Vaticano quanto as razões de Bento XVI para renunciar ao trono mais invejado da terra.  

O cansaço alegado pelo Papa não seria apenas por conta da idade. Nem da saúde a inspirar nessa fase maiores cuidados.

As disputas internas vinham solapando o poder político de Bento XVI ao ponto de não lhe restar alternativa, a não ser essa da renúncia.

A partir de 28 de fevereiro, data marcada para a sua despedida dos fies católicos na Praça de S. Pedro, o Papa Bento XVI voltará a ser apenas o ex-cardeal Joseph Ratzinger, pretendendo viver o resto dos seus dias em Castelgandolfo, uma cidade de 9 mil habitantes a meia hora do sul de Roma.

Para manter ativa a sua base aliada, o Papa teria chegado ao limite das concessões julgando que o melhor para  Igreja seria deixar o trono para que em novas conversas outro Pontífice seja eleito.

Estava no seu plano fazer uma limpeza na Igreja punindo severamente os sacerdotes pedófilos e os responsáveis por atos de corrupção nos contratos do Vaticano. "Quanta sujeira na Igreja", teria desabafado.
    

Um comentário:

Analista de sua própria vida disse...

O que falta às grandes instituições do mundo é justamente alguém capaz de ir a fundo na limpeza ética que estas precisam. Não sei se é o caso do papa, mas se for, realmente é uma pena. Aproveitando a deixa de seu blogue, quero informá-lo que eu e minha família acompanhamos a sua carreira jurídica e foi com imenso orgulho que vimos a sua presidência no STJ. Orgulhosos ficamos, pois sempre foi de nosso conhecimento a sua jornada pautada na moralidade e no senso de justiça. Por este motivo o procuro para relatar uma injustiça sofrida por minha esposa que, aprovada em 1º lugar em concurso do IFMA, encontra-se impossibilitada de assumi-lo por conta de um critério obtuso e injusto elaborado pela instituição e que fere totalmente os princípios constitucionais que regem qualquer concurso público. Apelo ao senhor por sempre ter voltado minha vida para a honestidade e sempre ter acreditado nos meios lícitos como forma de atingir meus objetivos e minha esposa fez tudo conforme a lei. Já conversamos com todas as instâncias possíveis sobre o ocorrido (inclusive a própria instituição),mas ninguém no têm dado ouvidos. Temos três filhos, um que vai completar 1 ano, um com 16 anos e a mais velha com 18 e tem problemas físicos, e eles dependem economicamente de nossos esforços. Minha esposa não escreve neste momento por estar sem forças depois de tanta humilhação por estar vendo ser retirado de suas mãos algo pelo qual muito lutou. O concurso expira em março corrente e já não sei mais a quem apelar. Se minha história interessá-lo, peço-lhe encarecidamente que entre em contato.
Cordialmente.