Uma
delas é com o ainda aliado PSB de Dudu Campos cujo crescimento nas urnas o vai
desligando, aos poucos, daquele alinhamento automático aos governos do PT.
No
Brasil, primeiro tem que se ter um partido político à mão, dominando-o
inteiramente, para se ousar algum projeto eleitoral.
Brizola
reclamava isso de Jango, então Presidente da República e líder incontestável do
PTB. Extintos os partidos pela ditadura militar, Jango morto, os militares não deixaram
que Brizola retomasse o PTB. Fundou o PDT.
Tancredo
dizia que o MDB dele não era o mesmo de Arraes. Saiu, fundou o PP- Partido
Popular. Arraes saiu, recriou o PSB. O MDB de Quércia não era o de Fernando
Henrique, Covas, Serra, Geraldinho, e outros. Saíram e fundaram o PSDB.
Dilma,
uma das fundadoras do PDT que, por questões locais, teve que migrar para o PT
(e quem não tem as suas questões locais?), vive hoje o seu projeto de reeleição
imprensada entre dois netos – Dudu, neto de Arraes e Aecinho, neto de Tancredo.
Se
esses dois se juntam, - PSB e PSDB - e andaram muito juntos por muitos lugares
na ultima eleição, pode acontecer um adeus rosa para o PT em 2014.
Nomes
de expressão no PT, dentre eles os Senadores Wellington Dias (PI) e Humberto
Costa (PE), queixam-se de que Lula e Dilma não os prestigiaram o quanto deviam
nessas ultimas eleições a que concorreram, não por vontade própria, mas por imposição
partidária.
Em
síntese, há muito ressentimento no PT contra o Lula, acusado de ter se resumido
a empenhos fortes em São Paulo, onde venceu carregando o Hadad, e contra a
Dilma que eles dizem ter se limitado a raras presenças técnicas, abraços técnicos,
sorrisos técnicos, discursos técnicos, sem aquelas emoções de entrega nas quais
o Lula é craque.
Ainda
no resumo, o Dudu já está na lista do PT como potencial inimigo em 2014. E a ordem é cair de cacete no Aecinho.
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