Assim
que pela rendição das suas vitimas com revolver ou faca, quando lhes tomam o que
querem e em muitos casos até a vida, os assaltantes de hoje em dia costumam
festejar seu triunfo bradando alegres – perderam,
perderam!
A
pessoa assaltada, depois da humilhação de se ver impotente diante do bandido
empunhando arma, respira fundo, dando graças a Deus ter escapado com vida.
Doem
a humilhação causada pela covardia e a sensação da insegurança causada pela
quase certeza de que aqueles assaltantes dificilmente serão pegos e, afinal,
justiçados.
O
mantra que o próprio Estado, através da Policia, recomenda que se faça é o mais
favorável aos bandidos – entregue tudo,
não esboce qualquer reação.
Como
se todo ser humano, dotado do mínimo de dignidade, diante de tanta humilhação, pudesse estancar por
antecipação seu natural sentimento de revolta e surpresa.
Mas
dá satisfação saber que, volta e meia, eles, os bandidos, também se dão mal.
Agora
aconteceu de um homem, em São Paulo, Capital, ser rendido por dois assaltantes
à saída de um shopping após tirar dinheiro num caixa eletrônico.
Rendido,
o homem entregou aos assaltantes uma corrente de ouro e um relógio, sugerindo
que ainda lhes entregaria outros pertences que estavam em seu carro, no
estacionamento.
Os
bandidos estavam tão seguros de si que nem desconfiaram.
Ao
abrir a porta do automóvel, o homem deixou cair o celular no chão e enquanto o bandido
mais próximo se abaixou para apanhá-lo pegou no porta-luvas o seu revolver.
Rápido
e certeiro acertou o mais próximo que morreu na hora e o segundo tiro alcançou
o outro, que morreu pouco depois.
A vítima
que soube reagir aos dois assaltantes foi um Delegado de Polícia de Carapicuíba,
região metropolitana de S. Paulo. As armas usadas pelos bandidos, uma pistola
de 9 mm e outra de 40 mm, eram de uso privativo da Policia.
Fábio
Pinheiro, o Delegado, estava acompanhado de sua mulher. Bem que poderia ter
gritado duas vezes a palavra com a qual os bandidos, ao final, costumam
tripudiar sobre suas vitimas – perderam,
perderam!
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