domingo, 29 de julho de 2012

Morena Rosa

Foi a câmera focar a bandeira branca das Olímpiadas e o Brasil inteiro, entre surpreso e orgulhoso, ver a Marina, a nossa Marina, a brasileira Marina Silva, entre o seleto grupo escolhido em segredo para sintetizar naquele momento emblemático os anseios do mundo pela vitória da Paz.

Ali não estavam países pobres ou ricos, emergentes ocasionais ou em ocasional decadência. Entendendo-se num mesmo idioma, o idioma da Paz, estavam ali representantes de todas as nações.

Mas houve quem, no Governo brasileiro, não gostasse de ver Marina levando a bandeira branca ao pódio, naquele momento marcante, ao lado de Ban Ki Moon, o Secretario Geral da ONU; Daniel Baremboin, o grande maestro das regências pacifistas; Mohamed Ali, o impávido e eterno campeão das lutas contra a discriminação racial e os últimos ganhadores do Nobel da Paz.

No miolo do Planalto acharam que foi uma tremenda descortesia o Governo brasileiro não ter sido consultado antes sobre a inclusão da Marina naquele grupo de celebridades mundiais. A razão? É que ela é adversária politica da atual Presidente.

Não faltaram as piadinhas reveladoras de um grande despeito, ao qual a Dilma logo, em público, não obstante também surpresa, fez questão de se excluir – “é um orgulho para a gente”.

O troféu “Infelicidade Maior” na abertura das Olímpiadas sobrou para o nosso estimado camarada Aldo, o Ministro dos Esportes, que como todo bom comunista restante da boa safra tem se mostrado jeitoso e cordial.

Para desqualificar a Marina, olha o que disse o Aldo:

- Ela sempre teve boa relação com as casas reais da Europa e com a aristocracia europeia...
 

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