Aquela levantada de queixo seguida de um olhar de paisagem mirando o próprio nariz passa uma impressão de arrogância, mas há quem diga que isso em Obama tem a ver com a sua timidez.
Daí que muitas vezes parece contraditória a imagem que ele passa com as palavras que ele diz.
Como ontem à noite, por exemplo, na Universidade do Arizona, em Tucson, capital do Estado, onde falou nas homenagens fúnebres às seis pessoas que foram assassinadas, dentre elas um juiz federal e uma menina de 10 anos, Cristina, num ato político quando discursava a Deputada democrata Gabrielle Gifords, atingida com um tiro na cabeça.
O atirador, Jared Loughner, de 22 anos, já está preso. A Deputada se recupera. O clima político no País não está bom para os republicanos, acusados de terem radicalizado nos discursos contra os democratas, nas ultimas eleições.
Barack Obama, inspirado em Lincoln, pregou novamente a necessidade de união dizendo que é hora de conversar com o outro com o objetivo de reconciliar e não de ferir.
Disse mais que em vez de apontar o dedo ou atribuir culpas se deve aproveitar este momento para que todos se ouçam, uns aos outros, mais cuidadosamente.
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