sábado, 6 de junho de 2015
Olha a faca!
quinta-feira, 28 de maio de 2015
O coração do homem bomba
segunda-feira, 25 de maio de 2015
Quem menos anda
sábado, 23 de maio de 2015
As voltas que o mundo dá
terça-feira, 19 de maio de 2015
Bala perdida
Nervos de aço
quinta-feira, 14 de maio de 2015
Fica para a próxima
domingo, 10 de maio de 2015
Nuvens no sossego
Nem chegou a conhecer o pai porque três meses antes de nascer ele havia morrido num acidente de carro.
Sem ter com quem deixar o menino, a jovem viúva, enfermeira por profissão, passou a leva-lo para os plantões a que era obrigada nos hospitais.
Filho único, cercado de amor materno por todos os lados, o menino foi crescendo suave, embalado pelas notas musicais ao derredor.
Na banda da escola revelou-se exímio saxofonista ancorado na ilusão de um dia formar sua banda de rock e ganhar o mundo tocando.
Os melhores alunos formavam um grupo que, uma vez por ano, era levado à capital podendo conhecer inclusive a casa do Presidente.
Passeavam pelo jardim da casa quando o Presidente passando casualmente viu aquele rapaz de pele vermelha, o rosto sardento, um tanto diferente dos demais, e lhe estendeu a mão num cumprimento.
De volta pra casa, falou para a mãe que mudara de ideia. Não queria mais ser roqueiro. Queria ser Presidente da República.
A seu favor, tinha o tempo. Trabalhou como office-boy e até como barmen sobrevivendo sabia a mãe como. Chegou ao topo nos estudos. Foi Advogado, Professor de Direito, Procurador do Estado, Governador, Presidente da República.
Nome da enfermeira – Virginia Cassidy Clinton. Mãe de William Jeferson Clinton, Presidente dos Estados Unidos por duas vezes.
Essa história tem a ver com o Dia das Mães? Também.
Entre nós, no Brasil, geralmente, quando se pergunta a um menino o que quererá ser quando crescer, os modelos não variam tanto – jogador de futebol, policial, empresário rico.
Já as meninas sonham em ser artista da novela ou modelo de desfiles de modas. São poucas as que sonham em serem médicas, dentistas ou enfermeiras.
Passada essa transição, liberados das ilusões da adolescência, não sei de ninguém que tenha dito à mãe ou a pai que vai estudar para ser Ministro do Supremo Tribunal Federal.
Essa é uma ambição que, se latente, só revelará forte, sem freios, se por seus méritos o rapaz ou a moça se vir um dia, por exemplo, na condição de Ministro ou Ministra do Superior Tribunal de Justiça.
É do STJ o principal forno de onde costumam sair quentinhas as grandes vocações para a magistratura suprema. É chegar lá e logo se lhe acerca uma tentação divina para ficar peruando toda vaga a caminho.
E isso é horrível até pelo que vai aflorando em quebra da coesão interna indispensável à formação de juízos sossegados na reflexão para a mais prudente realização da Justiça não obstante o turbilhão de leis mal feitas.
Exaustos com a senhora outroramente cognominada a “mãe do PAC”, rejubilemo-nos agora a com o “Pai da PEC”. Sim, essa PEC da bengala. (O pai da ideia foi o Senador Pedro Simon, indignado com a aposentadoria compulsória do Ministro Paulo Brossard no STF quando com a saúde plena ainda tinha muito a contribuir em favor da Justiça no País).
Quanto sossego a partir de agora a sobrestar obsessões, conquanto nobres e lúdicas, que em nada acrescentam à escalada republicana e democrática do País.
É sempre bom lembrar o poeta – “o mundo é para quem nasce para o conquistar e não para quem sonha em poder conquista-lo. Ainda que tenha razão”. (Fernando Pessoa).
quarta-feira, 6 de maio de 2015
Mais um rombo
Simples explicar. O rombo por lá está na faixa dos 5 bilhões e 600 milhões. Para onde foi essa dinheirama toda não é difícil imaginar.
Vingou a Bengala
Logo será promulgada passando a valer de imediato.
Assim, a Dilma que tinha a expectativa – caso cumpra seu atual mandato até o fim – de nomear mais 6 Ministro para a suprema Corte e, mínimo, uns 10 para os outros tribunais manterá sua caneta, a partir de agora, bem longe dessas responsabilidades.
Da atual composição do STF apenas os Ministros José Celso de Mello e Marco Aurélio de Mello não foram nomeados nos governos do PT – José Celso por Sarney e Marco Aurélio por Collor.
Enganoso
sexta-feira, 1 de maio de 2015
Dizer, o que?
segunda-feira, 27 de abril de 2015
Olha quem fala
“Isso é a sociedade dizendo para a gente. Ou vocês aprendem a nos respeitar, ou nós vamos sacanear vocês, porque vocês sacaneiam a gente. Essa é a minha leitura. Não é pesquisa. E se a gente não entender isso, assimilar isso, e dar a resposta, nós não vamos avançar. E para isso nós temos que ter uma organização que chegue nessa base da sociedade, e que ela entenda...
“Acho que a gente vai levar um tempo, mas se a gente não acordar para isso daqui a pouco a população vai fazer como juiz de futebol. Vai dar cartão vermelho para a gente, para muitos já está dando.
“Tirou milhões da miséria, isso é bom pra caramba. O nordeste é outro, é verdade. Quem não vê isso é mentiroso, nojento. Eu tenho raiva deles. Mas criou também uma dependência. Eu vejo gente que não quer trabalhar para manter o Bolsa Família, isso está errado. O programa tem que ser instrumento para tirar da miséria, não para manter a miséria.
“Eu não vi ate hoje eles questionarem o modêlo econômico. Eu não vi até hoje eles dizerem que para tirar o Brasil da miséria, fazer um acordo para não pagar divida. Pelo contrário, eles estão preocupados com o superávit primário.
“A conversa com o PT, com o meu amigo Lula e com a presidente Dilma, é qual naco de poder que fica com cada um. Para mim, isso não basta. Eu não quero um pedaço de chocolate para brincar como criança que adoça a boca, eu quero ser sócio da fábrica, eu quero ajudar a fazer chocolate.
“A gente não quer ser rato, que foge do porão do navio quando entra a primeira agua, mas também não queremos ser o comandante do Titanic, que ficou no barco até ele afundar.
Carlos Lupi, presidente nacional do PDT e ex-Ministro do Trabalho (Governos Lula e Dilma) em fala aos companheiros em S. Paulo, segundo o jornal o Estado de S. Paulo.
sexta-feira, 24 de abril de 2015
O Homem da Rua
Era assim com cê cedilha por conta de um probleminha na dicção, mas que até soava normal. Na TV, o Governador da época só conseguia dizer – sinhoires tretespectadoires...
Os visitantes estrangeiros que aportavam em São Luís do Maranhão eram classificados pela doutora na categoria especial - turistas de fora.
Então, vamos às notiças, segundo os jornais matinais da televisão.
Oito mortos numa chacina em São Paulo. Homens foram mortos à queima roupa na sede da torcida do Corintians.
Em Porto Alegre três homens armados invadem um ônibus e o incendeiam.
Acidente em estrada no Paraná deixa oito mortos.
Casal e filho de oito meses morrem em acidente em estrada nas proximidades de Redenção do Norte, em São Paulo.
Dengue mata mais pessoas agora também no interior de Minas. Prefeitura de São Paulo vai chamar o Exército para o combate ao mosquito.
Médicos da rede municipal de saúde em Goiânia, Goiás, começam a greve geral.
Pesquisa encomendada pela Federação do Comercio de São Paulo mostra que os brasileiros estão lendo menos. Sete em cada dez não havia lido um livro no ano passado.
Cresce o pessimismo no mercado em relação à inflação nos próximos meses no País.
Dois adolescentes morrem afogados numa praia em Fortaleza.
Pesquisa indica que setenta e quatro por cento dos brasileiros não assistiram a qualquer filme no ano passado.
Não param de chegar carros apreendidos pela Policia Federal e não há mais onde guarda-los. Já são mais de cem carros de luxo.
(Preciso sair dessa editoria de catástrofes. Salto os canais. A mesma coisa. Desligo o som. Fico só com as imagens. Assistir televisão como cinema mudo é muito engraçado.
Se é um politico defendendo o atual Governo ou algum economista tentando explicar o atual Governo, mantenha o som em off e preste atenção na linguagem corporal.
Sim, o corpo fala e em ocasiões como essas o idioma bate de longe, em compreensão, o dilmês. Veja a emissão cursiva, o movimento labial, os argumentos enumerados pelo toque das pontas dos dedos de uma mão nas pontas dos dedos da outra mão.
O que é mais intragável num amanhecer? O desfile de notícias ruins em vozes femininas quase gritadas ou os comerciais dos feirões de eletrodomésticos ou de automóveis mostrando que os publicitários desses comércios nos tomam como uns brocos ou idiotas?
Classificada por Stanislaw Ponte Preta como maquina de fazer doidos, a televisão brasileira parece não haver encontrado ainda quem pudesse juntar talentos no nível de um Rubem Braga, de um Oto Lara Rezende, de um Paulo Mendes Campos, de um Nelson Rodrigues ou de uma Clarice Lispector para investir em editorias mais suaves que, contrastando com as imitações da vida mostradas nas novelas, apresentem em cada amanhecer noticias mais agradáveis, ainda que no formato de fábulas ou histórias infantis.
No tempo do seu começo, Chico Buarque fez um poema sobre a solidão de um homem que preferia ficar na rua até tarde sem companhia, mas pra casa não ia não.
Se bem me lembro, começa assim - "O homem da rua / Fica só por teimosia / Não encontra companhia / Mas pra casa não vai não / Em casa a roda / Já mudou, que a roda muda / A roda é triste,a roda é muda / Em volta lá da televisão".
Se naquele tempo já havia sofredor por isso, imagina...
sábado, 18 de abril de 2015
Quer não
Quem manda?
Notando que os bichos todos se aquietavam como a reverenciar o gatão recém chegado, o elefante que ainda não havia decidido se aderia ou não à ultima dieta da moda, quis saber:
- Afinal, quem manda aqui floresta?
O felino encorpado deu uns passos atrás e ficou encarando o desengonçado elefante por um bom tempo. Depois mandou chamar o Levy para cuidar da economia e o Temer para cuidar da politica. Todo bicho sabe que sem economia e sem politica não há Estado que funcione.
sexta-feira, 17 de abril de 2015
Riscos Calculados
Claro que não é só a vontade de assegurar a continuação de programas que, se interrompidos ou extintos, resultará em danos irreparáveis ao povo em geral o que leva um governante a fazer o diabo numa campanha eleitoral e, por conseguinte, o seu sucessor.
A catapora das reeleições sem limites que por contágios bolivarianos grassara em alguns mapas aqui do lado debaixo do equador encontrou um Lula nadando de braçadas num segundo mandato e, ao mesmo tempo, instituições republicanas fortemente imunizadas contra qualquer quebra da ordem constitucional.
Diferente do cenário tropical em que se bronzeava o Lula foi o que se deu bem antes com Juscelino, eleito num único turno sem a exigência de maioria absoluta e que só tomou posse porque teve ao seu lado, nos golpes e contragolpes indispensáveis à ordem constitucional, o General Lott, um soldado exemplar.
Vargas, o verdadeiro criador do Estado brasileiro, pensou em Juscelino, então Governador de Minas, para sucedê-lo e, assim, não deixar caírem as conquistas sociais, dentre outras, no campo econômico e na produção industrial, que com mãos firmes e coração largo lograra implantar.
Vendo da sua janela no Palácio do Catete que uma simples greve de estudantes contra o aumento nas passagens de bondes o imobilizava no Rio de Janeiro passando incertezas ao País, Juscelino caiu fora e tratou de construir Brasília.
Brasília deu o mote do que ainda faltava em forma física ao sonho de Vargas – a inderrogável integração nacional.
A realidade dos custos arregalou os olhos dos críticos da economia, mas nem por isso, inclusive inflação alta, Juscelino decaiu na popularidade.
Tinha votos no Congresso para aprovar uma emenda de reeleição e votos populares para ser reeleito. Não aceitou. Ainda tinha capital de tempo. Poderia voltar a ser Presidente dali a cinco anos.
Juscelino, que como todo bom mineiro de bobo não tinha nada, sabia em cálculos exatos do turbilhão que viria a espalhar desafios pelo período seguinte.
Lançou o General Lott para Presidência tendo como Vice outro grande brasileiro – Osvaldo Aranha, braço direito de Getúlio. Ambos sem chances ante o Jânio, que empunhando uma vassoura prometia varrer a bandalheira.
Juscelino então calculou o risco – esse maluco ganha, não vai dar conta do recado, será melhor para eu voltar que os meus candidatos percam.
O maluco venceu e não aguentou sete meses. As esquerdas que mantinham distância do Jânio não deixaram o Jango governar. Em 1964, veio o golpe militar que deu no que deu. Juscelino foi cassado, preso, exilado, morto num acidente controvertido.
E o Lula o que fez? Pensou – eu ponho no meu lugar essa mulher que não sabe nada de politica e vou dar as cartas. Daqui a quatro anos eu volto. Nem ele deu as cartas, nem ela abriu mão da reeleição. Foi reeleita e pela Operação Lava Jato já se sabe como.
Num recente encontro à noite no Palácio da Alvorada entre Lula e Dilma na conversa entre os dois houve uma subida de tom. Ministros na sala ao lado ouviram a voz rouca, inconfundível, perguntar a Dilma – você sabe a coisa errada que eu fiz, não sabe? Foi botar você aí..."
Pensa agora Lula em voltar. Pensa.
quarta-feira, 15 de abril de 2015
Pause
A pausa é para ajustes de estratégias que sem sintonia fina entre a Polícia Federal e o Ministério Público desperdiçavam tempo.
Sete inquéritos abarcam os depoimentos suspensos vinculados, inclusive, a investigações em torno de Vacari, tesoureiro do PT que foi preso hoje e, ainda, de Renan e Lobão
terça-feira, 14 de abril de 2015
Maçonaria
Habemus Fachin
Embora apoiado abertamente pelo Senador Álvaro Dias (PSDB-PR), Fachin vinha sofrendo restrições do PMDB por supostas ligações com o PT e seus movimentos sociais como CUT e MST.
Depois de sabatinado na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, onde pelo acordo de Renan com Dilma não sofrerá resistências, Fachin precisará ainda dos votos da maioria absoluta do plenário do Senado, o que também já lhe está assegurado.
Segundo o Senador Álvaro Dias, Fachin é um competente, suprapartidário e valorizará a Suprema Corte do País. O consagrado jurista trocará uma das mais movimentadas bancas de advocacia do Paraná por uma rotina insana de trabalho e um contracheque mensal de menos de 30 mil reais líquidos.
Canalhice
O vale tudo se aprofunda quando há alguma demora na indicação, o que enseja mais golpes entre os pretendentes e seus apoiadores, inclusive rasteiradas sem precedentes.
Há pouco se soube que um dossiê contendo votos do Ministro Mauro Campbell no STJ contra recursos, aliás, descabidos e meramente protelatórios, da Fazenda Nacional foi entregue por mãos anônimas entre aspas no gabinete da Dilma, a quem cabe única e exclusivamente escolher um nome e indica-lo à aprovação do Senado.
As cópias dos votos recolhidos num julgamento ali ou em outros acolá seriam as provas de que o Ministro Campbell não costuma votar com o Governo no STJ.
Nada mais vergonhoso, anti-republicano e canalha. A vaga aberta com a aposentadoria do Ministro Joaquim Barbosa é para ser preenchida por alguém que preencha os requisitos constitucionais – ilibada reputação moral e notável saber jurídico. Cabe à Presidente avaliar e ao Senado confirmar ou não.
Para se ter uma ideia do desmantelo institucional também nessa área tão sensível é público e notório que a demora na definição do nome para o STF tem a ver com o receio da Dilma de contrariar o PMDB no Senado.
Até aqui os julgamentos nos Tribunais Superiores do Brasil ainda estão a cargo de Juízes como Mauro Campbell, não cabendo, ainda, essa função a comissários ou delegados de facções políticas.
segunda-feira, 13 de abril de 2015
Assim é se lhe parece
Lá para as tantas alguém perguntou se ele era mesmo o Gene Hackman, aquele ator que sempre se sai bem quando interpreta personagens malvados. Confirmou. Sim, o Felipão era Gene Hackman.
Houve fila na mesa do restaurante de pessoas pedindo autografo e fotos. E se o verdadeiro Gene Hackman entrar aqui de repente, como vai ser? Era só no que pensava o Felipão. Isso não aconteceu.
O que aconteceu no domingo em Belo Horizonte durante a passeata do “Fora Dilma” foi que o fotografo conhecido como Beto, que já havia se tornando celebridade nesses anos todos de governos do PT tamanha a sua semelhança física com o Lula, já acostumado a posar para fotos com fãs do ex-Presidente, estava de serviço cobrindo a passeata para um jornal quando alguém apontou – olha ali o Lula, disfarçado de fotografo!
O resultado não poderia ter sido outro. Avançaram no coitado do Beto achando que ele fosse mesmo o Lula e deram-lhe tanta porrada que só com a intervenção pra valer da turma do deixa disso tudo então se esclareceu.
Coléricos
Não demorou e o Vice contando com a força do sogro achou que poderia depor Ademar.
“Para me tirarem daqui vão precisar de quatro homens fortes, mas pensando bem como sou muito pesado vão precisar de mais homens e nenhum será esse Novelli”.
Mais tarde vendo que o Presidente não dissuadia o genro da perigosa aventura, Ademar interrompeu uma reunião em seu Gabinete e indagou solene:
“Sabem como se escreve Dutra em japonês?”
Pegou uma folha de papel, escreveu e temendo estar sendo gravado exibiu em silêncio:
- Tacomkunacara...
Outro famoso por suas explosões, tendo mandado inclusive o Ministério Público tomar naquele lugar e isso bem alto para todo mundo ouvir no cafezinho da Câmara, o nosso estimado Ciro Gomes reconhece o destempero verbal como seu pior defeito como político.
Uma vez me disse que antes de se lançar em outra campanha presidencial iria fazer um curso socila de linguagem. Quer dizer, um curso de boas maneiras verbais. Para quem não sabe, socila era uma escola carioca que preparava moças ao fino trato para diversas finalidades, dentre as quais o casamento.
Agora, ainda que com algum certo atraso, ficamos sabendo hoje, através do Noblat em O Globo, de mais uma encolerizada da Dilma.
Porque não gostou do modo como um vestido seu havia sido pendurado num cabide a Presidenta teve um ataque de nervos xingando a arrumadeira de nome Jane de tudo quanto foi nome feio.
Em seguida, passou a atirar cabides contra a coitada da funcionária, a qual não deixou por menos – devolveu os cabides um a um voando... Claro que a Jane foi demitida do emprego no Palácio da Alvorada.
Como a campanha para a reeleição da Dilma iria começar, alguém se lembrou do episodio e lá se foram os marqueteiros atrás da Jane para ela não falar nada daquilo que alguns do circuito íntimo da Dilma já sabiam.
Ofereceram a Jane uma casa e um bom dinheiro. Ela topou.