O Brasil registrou 610 mortes decorrentes do novo coronavírus nas últimas 24 horas, segundo atualização feita pelo Ministério da Saúde nesta quinta-feira, 7. Com isso, o total oficial de vítimas da doença no País subiu de 8.536 para 9.146.

Coronavírus no Brasil Foto: Arte sobre foto de Alissa Eckert, MS; Dan Higgins, MAM/CDC/via REUTERS
O Estado mais afetado pela doença é São Paulo, com 39.928 casos confirmados e 3.206 óbitos. Em seguida, vêm Rio de Janeiro (14.156 casos, 1.394 óbitos), Ceará (13.888 casos, 903 óbitos), Pernambuco (10.824 casos, 845 mortes) e Amazonas (10.099 casos, 806 óbitos).
Autoridades sanitárias, incluindo a Organização Mundial da Saúde (OMS), alertam que as medidas de isolamento social são a melhor forma de evitar a propagação rápida da covid-19 e o colapso do sistema hospitalar. No Brasil, o Ministério da Saúde prevê que o pico da doença deve ser atingido entre maio e julho e, enquanto o número de mortos pela doença no País vem numa crescente, o presidente Jair Bolsonaro tem adotado um discurso de flexibilização das medidas restritivas.
Nesta quinta-feira, 7, Bolsonaro se reuniu com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli e, acompanhado de ministros e empresários, fez pressão para que as medidas restritivas nos Estados sejam amenizadas. Ele anunciou que assinaria um decreto para ampliar a quantidade de atividades essenciais em meio à pandemia do novo coronavírus.
A ampliação da lista de serviços e atividades considerados essenciais foi publicada no "Diário Oficial da União" (DOU) desta quinta-feira, 7, e já está em vigor. Além da construção civil, que Bolsonaro havia anunciado mais cedo, o texto inclui na lista de atividades essenciais atividades industriais, obedecidas as determinações do Ministério da Saúde; indústrias químicas e petroquímicas de matérias primas ou produtos de saúde, higiene, alimentos e bebidas; e produção, transporte e distribuição de gás natural.
Redação, O Estado de S.Paulo
07 de maio de 2020 | 19h08
Atualizado 07 de maio de 2020 | 20h06
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