A primeira operação chamou-se Titanic, e nela a Policia Federal desbaratou uma quadrilha de Vitoria, Espirito Santo, que atuava na importação ilegal de carros de luxo.
Tinha ramificações em Rondônia por causa de incentivos fiscais. E envolvimentos de políticos e fiscais da Receita nas simulações e fraudes.
A segunda operação, essa de agora, chama-se Naufrágio. Nela a Policia Federal acaba de prender o Presidente do Tribunal de Justiça do Espirito Santo, Desembargador Guilherme Pimentel e dois outros Desembargadores – Elpidio Duque e Josenider Tavares.
Foram presos também o Juiz Pimentel Filho, a Diretora do Tribunal Barbara Sarcinelli, o advogado Paulo Duque, filho do Desembargador Elpidio e um Procurador chamado Eliézer.
Na casa do Desembargador Duque havia tanto dinheiro que a Policia precisou requisitar do Banco do Brasil uma máquina para contá-lo.
A operação Naufrágio apura acusações de envolvimento de desembargadores, juiz, advogados e servidora pública em crimes contra a administração pública e a administração da Justiça.
Os suspeitos, segundo as denuncias, intermediavam interesses de particulares no Tribunal de Justiça. Os investigados presos receberam cópia da decisão e estão sendo transportados para Brasília, à disposição do Superior Tribunal de Justiça.
No curso da investigação surgiram, ainda, evidências de nepotismo. Isso teria servido como elemento facilitador das ações dos investigados que, assim, poderiam contar com a colaboração de parentes que ocupavam cargos estratégicos.
A operação Naufrágio é continuação da Operação Titanic. A relatoria do caso no Superior Tribunal de Justiça é da Ministra Laurita Vaz.
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