quarta-feira, 1 de abril de 2020

6 mil e 800 infectados e 240 mortes no Brasil

Alemanha prolonga restrições de contato até 19 de abril. Casos na Espanha passam de 100 mil. Infecções na China voltam a subir.

Mundo tem mais de 900 mil casos confirmados, mais de 46 mil mortes e 193 mil pacientes recuperados

EUA temem mais de 240 mil mortes devido ao coronavírus

Número de infecções na China volta a subir

Casos confirmados na Espanha passam de 100 mil

Alemanha prolonga restrições de contato até 19 de abril 

A seguir, a pandemia pelo mundo:

19:30 –  em Glasgow, é adiada

A COP26, cúpula da ONU sobre mudanças climáticas prevista para ocorrer em Glasgow, na Escócia, em novembro, foi adiada para 2021 por conta da pandemia de coronavírus, lançando novas incertezas nas negociações sobre o combate ao aquecimento global.

O encontro de duas semanas visava alcançar um novo compromisso internacional com o Acordo de Paris sobre o clima, de 2015. Contudo, com os anfitriões britânicos e outros países lutando para conter a pandemia de coronavírus, a organização decidiu adiar a cúpula para dar aos governos mais tempo para se preparar.

"Continuaremos a trabalhar incansavelmente com nossos parceiros para apresentar a ambição necessária para enfrentar a crise climática, e estou ansioso para chegar a uma nova data para a conferência", disse o ministro britânico dos Negócios, Alok Sharma, que será presidente da COP26.

18:30 – Brasil confirma primeiro caso de coronavírus em indígena

O Brasil confirmou nesta quarta-feira o primeiro caso de coronavírus entre indígenas. A paciente é uma jovem de 20 anos da etnia kokama, que trabalha como agente de saúde indígena e é moradora da aldeia São José, no município de Santo Antônio do Içá, no oeste do Amazonas.

Ela é uma das 27 pessoas que vinham sendo monitoradas após entrarem em contato com um médico que trabalha no município, que recebeu diagnóstico positivo depois de retornar de férias.

Após a confirmação, duas aldeias inteiras no estado foram colocadas em isolamento, a fim de prevenir a disseminação do vírus entre indígenas: a primeira foi a aldeia Lago Grande e, em seguida, a de São José, onde moram a jovem de 20 anos e outros mais de mil indígenas.

17:30 – Brasil tem 6.836 casos confirmados e 240 mortes por coronavírus

O Ministério da Saúde informou que o Brasil registrou mais 39 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas, elevando para 240 o total de vítimas no país. O número de casos confirmados subiu para 6.836, um aumento de 20% em relação ao dia anterior, quando havia 5.717 casos.

A região Sudeste concentra 60% dos casos confirmados, enquanto o Nordeste tem 15%, o Sul, 12%, Centro-Oeste, 8%, e Norte, 5%. O estado mais afetado é São Paulo, com 2.981 casos e 164 mortes, seguido do Rio de Janeiro, com 832 infecções e 28 mortes, e Ceará, com 444 casos e oito mortes.

17:05 – Japão proíbe entrada de viajantes de 73 países, incluindo Brasil

O Japão reforçou as restrições às chegadas ao país, proibindo a entrada de viajantes provenientes de 73 países e impondo uma quarentena a todos os outros, para combater a propagação do coronavírus. As novas medidas, anunciadas pelo primeiro-ministro Shinzo Abe, entram em vigor na sexta-feira.

Já estava em vigor no Japão a proibição de entrada no país de pessoas que tenham estado nas últimas duas semanas em 24 países, entre os quais Itália, Espanha, França, Alemanha, Austrália e Irã. Abe disse que o nível de alerta foi elevado para 49 outros Estados, entre eles Brasil, Reino Unido, Estados Unidos, Canadá, Coreia do Sul e Chile, abrangendo agora 73 países.

Além disso, todos os viajantes, japoneses ou estrangeiros, que chegarem de outros países excluídos da medida terão de cumprir um período de isolamento de 14 dias, em casa ou num hotel.

O Japão registou um aumento recente de infecções, sobretudo em Tóquio, com dezenas de novos casos todos os dias. O país soma até ao momento mais de 2 mil infecções e 57 mortes, sem contar os 712 casos e 11 mortes no cruzeiro Diamond Princess, ancorado no porto de Yokohama.

16:30 – Wimbledon é cancelado pela 1ª vez desde a Segunda Guerra

O torneio de Wimbledon, que seria disputado de 29 de junho a 12 de julho, foi cancelado devido à pandemia de covid-19, marcando a primeira suspensão desde a Segunda Guerra Mundial. Assim, a 134ª edição do Grand Slam londrino ocorrerá de 28 de junho a 11 de julho de 2021.

"Com a possibilidade de as medidas impostas pelo governo continuarem por vários meses, acreditamos que foi preciso uma ação responsável para proteger o grande número de pessoas necessárias para preparar Wimbledon", informa o torneio em comunicado.

"O cancelamento de Wimbledon é a melhor decisão para o interesse da saúde pública, e ter tomado essa decisão agora, e não daqui a várias semanas, é importante para todos os envolvidos no tênis", acrescentou o texto.

Esta é a 11ª vez na história que o torneio precisa ser cancelado. Foram necessários quatro cancelamentos durante a Primeira Guerra Mundial e seis durante a Segunda. As instalações do torneio foram bombardeadas várias vezes pelas tropas alemãs. Wimbledon é o Grand Slam mais antigo dos quatro (Aberto da Austrália, Roland Garros e US Open), criado em 1888.

16:00 – Argentina proíbe demissões por 60 dias

O presidente da Argentina, Alberto Fernández, emitiu um decreto proibindo demissões de funcionários pelos próximos 60 dias. A nova regra faz parte das medidas de emergência pública tomadas pelo governo diante da pandemia de coronavírus.

O país está em quarentena total e obrigatória desde o dia 20 de março até pelo menos 13 de abril, podendo ser prorrogada caso o governo entenda ser necessário.

O decreto determina que estão proibidas as demissões e suspensões "sem justa causa ou por conta de redução de trabalho e força maior". Fica definido também que as demissões que violarem o decreto ficarão sem efeito, e as relações trabalhistas existentes seguirão vigentes.

O texto afirma que "é essencial permitir mecanismos para salvaguardar a segurança de renda dos trabalhadores, mesmo quando eles não possam prestar serviços, pessoalmente ou de maneiras alternativas previamente acordadas".

15:20 – Senado do Paraguai aprova adiar eleições para 2021

O Senado paraguaio aprovou nesta quarta-feira o adiamento para 2021 das eleições municipais marcadas para 29 de novembro deste ano, devido à crise do coronavírus. A medida segue agora para aprovação da Câmara dos Deputados.

O texto final dos senadores não define uma nova data para o pleito, apenas estabelece que as eleições municipais "serão adiadas por até um ano", diante "dos riscos do direito à vida [...] como consequência da emergência de saúde declarada pelo vírus", que já deixou 69 infectados e três mortos no Paraguai.

Assim, o mandato dos atuais prefeitos e vereadores, inicialmente eleitos para cinco anos de gestão (2015-2020), também seria prorrogado "por até um ano".

O Senado também definiu que as eleições internas dos partidos e movimentos políticos, de onde sairão os candidatos para os pleitos municipais, ocorrerão "em qualquer domingo entre 90 e 120 dias antes da data indicada" para as novas eleições.

15:00 – Chefe da OMS "profundamente preocupado" com rápida escalada do vírus

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou em coletiva de imprensa nesta quarta-feira que está "profundamente preocupado com a rápida escalada e a disseminação global da infecção" por coronavírus.

"Ao longo das últimas cinco semanas, testemunhamos um crescimento quase exponencial no número de novos casos em quase todos os países, territórios e áreas", disse.

"O número de mortes mais que dobrou na semana que passou. Nos próximos dias, alcançaremos um milhão de casos confirmados e 50 mil mortes", previu o chefe da OMS.

14:30 – Itália registra menor aumento diário de mortes em uma semana

O número de mortos por covid-19 na Itália chegou a 13.155 nesta quarta-feira. Em 24 horas, o país confirmou 727 mortes, marcando o menor registro diário desde 26 de março.

Dados da Defesa Civil italiana mostram, porém, que o número de infecções cresceu mais acentuadamente. Foram 4.782 novos casos desde terça-feira, elevando o total para 110.574.

A Itália é o país com maior número de mortos por coronavírus do mundo, sendo responsável por cerca de 30% de todas as vítimas globais. Em número de pacientes infectados, a nação europeia só perde para os Estados Unidos, com quase 200 mil casos confirmados.

13:00 – Crise do coronavírus dificulta previsão do tempo

A suspensão de grande parte do tráfego aéreo devido à pandemia do coronavírus está dificultando a previsão do tempo e observações meteorológicas. Faltam dados para os modelos meteorológicos, normalmente coletados por sensores de aviões, segundo informou a Organização Mundial de Meteorologia (OMM), com sede em Genebra (Suíça).

A confiabilidade das previsões do tempo poderia diminuir se houver ainda menos dados durante um período mais prolongado de tempo, segundo a OMM. Os modelos de meteorologia precisam de muitos dados sobre a situação atual para fazer previsões. Os sensores dos aviões fornecem informações sobre temperaturas, velocidades e direções dos ventos, umidade do ar e turbulências.

O órgão ainda informou que tempestades são mais difíceis de prever nesse contexto, o que poderia representar um risco para países que precisam de previsões bastante antecipadas para se preparar para desastres climáticos.

12:50 – Alemanha prolonga restrições de contato até 19 de abril

 A Alemanha vai estender as restrições atualmente vigentes no país para conter a disseminação do coronavírus por duas semanas, até o dia 19 de abril. A decisão foi anunciada pela chanceler federal Angela Merkel em coletiva de imprensa por áudio, após uma videoconferência com governadores estaduais.

"Avaliamos a situação hoje e confirmamos que as restrições vão valer até e inclusive no dia 19 de abril", afirmou Merkel. Após ser tratada por um médico diagnosticado com covid-19, a chanceler federal entrou em quarentena em sua casa e passou por três testes para a doença nos últimos dias, e todos deram negativo. O último resultado foi divulgado nesta segunda.

Segundo informações divulgadas por assessores de Merkel, ainda não é possível saber se as medidas, como proibição de reuniões de mais de duas pessoas em público e fechamento de escolas e creches, tiveram efeito na propagação do coronavírus.

"Vamos reavaliar a situação na terça-feira após a Páscoa (14/04)", disse Merkel, mencionando que ainda não há uma data concreta para reabertura das instituições de ensino no país.

Segundo a Universidade Johns Hopkins, a Alemanha tem mais de 74 mil casos de covid-19 confirmados, 821 mortes e 16.100 pacientes recuperados.

12:00 - Bolsonaro apaga vídeo com crítica a governadores

Após a imprensa mostrar que era falso o relato de um homem que aparece em vídeo divulgado por Bolsonaro em redes sociais, denunciando o suposto desabastecimento na Ceasa de Belo Horizonte e culpando governadores e suas medidas de isolamento para conter o coronavírus, o presidente apagou

Petrobrás vai reduzir produção

A petroleira estatal Petrobras anunciou um novo corte em sua produção por causa da "que se configura a pior crise da indústria do petróleo nos últimos 100 anos". A partir desta quarta-feira, a produção de petróleo será reduzida em 200 mil barris diários. A medida foi anunciada em meio à queda da demanda devido à crise do coronavírus.

11:20 - Alemanha pede que seus cidadãos não residentes deixem o Brasil enquanto há voos

A Embaixada da Alemanha no Brasil publicou um comunicado em seu site e redes sociais pedindo que seus cidadãos que estão no Brasil temporariamente – ou seja, que não são residentes, mas estão como turistas ou em contratos de trabalho de curta duração, por exemplo – deixem o país e retornem à Alemanha enquanto há opções de voos.

Em seu site, a representação diplomática destaca que, por conta da pandemia de covid-19, há restrições à entrada de estrangeiros em território brasileiro. "Desde 23 de março, o Brasil proíbe a entrada de [pessoas vindas de] áreas de risco da covid, incluindo a União Europeia", diz o texto. "A entrada de estrangeiros por fronteiras terrestres ou marítimas é agora basicamente proibida e somente possível em casos excepcionais muito limitados."

De acordo com a embaixada, as seguintes conexões do Brasil para a Europa ainda estão disponíveis:

Lufthansa - de São Paulo para Frankfurt: 2, 4 e 6 de abril, às 18h15

KLM/Air France - de São Paulo para Amsterdã/Paris: 3 e 6 de abril, às 14h55; do Rio de Janeiro para Paris: 8 e 15 de abril, às 22h

Alitalia - de São Paulo para Roma: 2 de abril às 14h35

TAP - de São Paulo para Lisboa: 1º de abril, 16h45

A embaixada aponta que "um acordo entre a autoridade brasileira de aviação civil e as companhias aéreas Latam, Gol e Azul garante que voos regulares a partir das capitais de todos os estados brasileiros e 19 outras cidades brasileiras para o resto do país serão mantidos durante o mês de abril".

10:30 - Após defender união, Bolsonaro compartilha vídeo com críticas a governadores

Depois de mudar o tom combativo do seu discurso das últimas semanas e pregar união e colaboração em seu pronunciamento na TV na noite de terça-feira, o presidente da República, Jair Bolsonaro, compartilhou nesta quarta-feira um vídeo com críticas a governadores.

No vídeo, um homem, que não se identifica e afirma estar na Ceasa de Belo Horizonte, aponta um suposto desabastecimento causado por medidas de isolamento social, enquanto culpa governadores e diz que Bolsonaro defende uma "paralisação responsável". Ele ainda fala que  os governadores tentam "ganhar nome e projeção política".

Ao postar o vídeo, Bolsonaro escreveu: "Não é um desentendimento entre o Presidente e ALGUNS governadores e ALGUNS prefeitos. São fatos e realidades que devem ser mostradas. Depois da destruição não interessa mostrar culpados."

Segundo a mídia, Bolsonaro compartilhou uma versão editada do vídeo. Na versão original, o homem fala em "corja de governadores canalhas". O vídeo na íntegra foi publicado pelo site Poder 360.

No pronunciamento de terça-feira, o presidente não repetiu o discurso que vinha sustentando nas últimas semanas de defesa do fim da quarentena horizontal, e defendeu "um grande pacto" entre as autoridades "pela preservação da vida e dos empregos".

10:00 – Casos confirmados na Espanha passam de 100 mil

O número de infecções pelo coronavírus Sars-Cov-2 passaram de 100 mil na Espanha nesta quarta-feira. Segundo monitoramento da Universidade Johns Hopkins, o número de pessoas com resultado positivo para infecção pelo vírus é de, atualmente, 102.136, o que torna o país o terceiro com mais contágios, atrás de Estados Unidos (quase 190 mil) e Itália (mais de 105 mil).

A Espanha é o segundo país com maior número de fatalidades decorrentes da doença covid-19, causada pelo coronavírus: são 9.053. A Itália tem 12.428 mortes.

Segundo o Ministério da Saúde espanhol, 864 pessoas morreram em decorrência do vírus em 24 horas – o maior aumento registrado num dia. Também foi o quinto dia seguido com mais de 800 mortes.

Espanha é o segundo país com mais mortes por covid-19, atrás da Itália

09:50 - Comissão Europeia propõe esquema para redução de jornada de trabalho

A Comissão Europeia propôs, nesta quarta-feira, um esquema de redução de horas de trabalho para evitar perda de empregos, com complementação de salários por parte dos Estados-membros, à medida que a pandemia de coronavírus atinge economias nos 27 países bloco.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou a proposta por vídeo divulgado na internet. Ela não detalhou como o programa seria financiado, dizendo apenas que seria garantido por todos os países da União Europeia. Mais detalhes devem ser dados na quinta-feira.

A ideia é baseada no modelo alemão Kurzarbeit, no qual o governo paga parte do salário de um trabalhador quando as empresas cortam suas horas diante de uma desaceleração, para impedir que haja perda de empregos.

De acordo com Von der Leyen, a Europa pode aprender lições com a crise financeira de 2008, e ficou claro que países que implementaram a medida conseguiram transpor a recessão sem tanta perda de postos de trabalho.

"Empresas estão pagando salários a seus funcionários, mesmo que não estejam ganhando dinheiro. A Europa agora apoiará essas empresas", disse Von der Leyen. "O objetivo é ajudar Itália, Espanha e todos os outros países que foram duramente atingidos [pela pandemia]. Isso poderá ser feito graças à solidariedade de outros Estados-membros", afirmou.

09:00 - No Panamá, homens e mulheres sairão de casa em dias alternados

A partir desta quarta-feira, homens e mulheres no Panamá só poderão sair de suas casas em dias alternados, conforme nova medida anticoronavírus imposta pelo governo federal do país. Mulheres poderão sair às segundas, quartas e sextas-feiras, e homens, às terças, quintas e sábados. Aos domingos, ambos devem ficar em casa.

Segundo o Ministério da Saúde panamenho, a medida pretende reduzir a circulação de pessoas nas ruas pela metade. As regras mais rígidas foram impostas depois que muitas pessoas falharam em seguir a quarentena anunciada pelo presidente Laurentino Cortizo em 25 de março.

Grupos ativistas LGBT manifestaram preocupação com a medida. A Associação de Homens e Mulheres do Panamá argumenta que viola os direitos das pessoas transgênero.

"Que garantia eu tenho de que não serei detido e multado pelas autoridades se eu apresentar uma identidade feminina ou masculina que não corresponda aos meus documentos pessoais?", questiona o chefe da organização, Ricardo Beteta.

Atualmente, o país da América Central tem 1.181 casos confirmados de covid-19 e 30 mortes em decorrência da doença.

05:10 – EUA têm mais de 4 mil mortos por coronavírus

O número de mortes devido a infecções pelo coronavírus Sars-Cov-2 ultrapassou 4 mil nos Estados Unidos. Segundo apuração da Universidade Johns Hopkins na manhã desta quarta-feira (01/04), os EUA têm 189.633 casos confirmados de infecção pelo Sars-Cov-2, quase 4.100 mortes e 7.136 pacientes recuperados.

De acordo com a instituição, o número de mortos pela pandemia mais que dobrou em quatro dias. O número de infecções dos EUA é o maior do mundo.

04:38 – Especialistas esperam entre 100 mil e 240 mil mortes devido a coronavírus nos EUA

Os dois maiores especialistas do governo americano na linha de frente do combate à pandemia do coronavírus Sars-Cov-2 projetaram na terça-feira que o número de mortes devido a infecções pelo vírus podem chegar a até 240 mil. O número mínimo de fatalidades poderá ser de 100 mil, disseram os pesquisadores em coletiva de imprensa na Casa Branca.

Anthony Fauci, especialista em doenças infecciosas, e Deborah L. Birx, que coordena as respostas do governo para a pandemia, disseram que o cálculo de 240 mil mortes é "o nosso número real" , mas pediram que fosse feito todo o possível para reduzi-lo.

Fauci e Birx ainda alertaram que o número de mortes pode vir a ser ainda maior se os cidadãos não cumprirem as severas regras de contenção do avanço do vírus. Os modelos que mostraram na coletiva, segundo o diário The New York Times, apontaram para 2,2 milhões de mortes possíveis se nada tivesse sido feito para impedir a disseminação do Sars-Cov-2, causador da doença respiratória covid-19.

Segundo o jornal, o presidente Donald Trump, que no início da crise havia minimizado a pandemia, ecoou o alerta dos especialistas de levar a sério as medidas restritivas. "Quero que cada americano esteja preparado para os tempos difíceis que virão", disse Trump, que previu "uma luz no fim do túnel", mas alertou que "vamos enfrentar duas semanas muito duras".

02:48 – Número de infecções na China volta a subir com novo método de contagem

O número de casos confirmados de infecção pelo coronavírus na China voltou a subir em comparação com o dia anterior e devido à implementação de um novo método de contagem. Segundo dados da Comissão de Saúde de Pequim, pela primeira vez, as estatísticas oficiais estão contabilizando casos de pessoas que tiveram resultado positivo para o coronavírus Sars-Cov-2, mas que não apresentaram sintomas. Segundo a comissão, houve 130 novos casos desse tipo registrados entre terça-feira e quarta-feira (01/04).

Fonte: Deutsche Welle, a emissora internacional da Alemanha; Produz jornalismo independente em 30 idiomas. 


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