segunda-feira, 16 de março de 2020

Brasil em guerra contra o coronavírus. Sem tempo para impeachment, melhor deixar o Mourão, propõe Janaína

“Esse senhor tem que sair da Presidência da República. Deixa o Mourão, que entende de defesa. Nosso país está entrando numa guerra contra um inimigo invisível. Deixa o Mourão que é treinado para a defesa conduzir a nação. 

Janaína Paschoal, um das autoras do impeachment de Dilma Roussef, que recusou ser Vice Presidente na chapa de Jair Bolsonaro, preferindo ficar em São Paulo onde foi eleita com mais de 2 milhões de votos a Deputada Estadual mais votada da história do Brasil, confessou agora à tarde seu arrependimento por ter votado no atual Presidente da República.

Discursando  na tribuna da Assembléia Legislativa de São Paulo, defendeu a imediata saída de Bolsonaro do cargo de Presidente da República:

"Não tem mais justificativa. Como um homem que está possivelmente infectado vai para o meio da multidão? Como um homem que faz uma live na quinta e diz pra não ter protestos vai participar desses mesmos protestos e mandam as deputadas que são paus mandados dele chamar o povo para a rua. Eu me arrependi do meu voto.

"Que país é esse? Como esse homem vai lá, potencialmente contaminando as pessoas, pegando nas mãos e beijando? Ele está brincando? Ele acha que ele pode tudo? As autoridades têm que se unir e pedir para ele se afastar.

"Nós não temos tempo para um processo de impeachment. Estamos sendo invadidos por um inimigo invisível e precisamos de pessoas capazes e competentes para conduzir a nação. Quero crer que o Mourão possa fazer esse trabalho por nós”, declarou.

Por outro lado, o jurista Miguel Reali Júnior, que ao lado de Hélio Bicado, fez dupla com Janaína no Senado enquanto tramitou o processo de impeachment, está pedindo uma junta médica para avaliar o estado de saúde mental de Jair Bolsonaro.


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