quarta-feira, 22 de janeiro de 2020

O porta-voz do nazismo

"Se não queres ouvir o pior, espera, então, que o pior caia sobre a tua cabeça". A advertência é de Shakespeare. Há ainda aquela outra - "Quem se recusa a ler as lições da história é condenado a repeti-las". 

O mundo agora com as novas gerações sedentas por mudanças parece ignorar as encenações perigosas do começo do século XX, quando a Europa mal saída da hecatombe da Primeira Grande Guerra Mundial  se dividiu entre o populismo das esperanças indefinidas e os medos crescentes que os radicais da esquerda e da direita ejaculavam sobre corações e mentes fragilizados.

Alemanha nazista com Hitler, Itália  fascista com Mussolini. 

O Brasil, naquele tempo, por muitos intelectuais, empresários e líderes entre o operariado, também compartilhou com as mesmas loucuras. Para se dizer o mínimo.

Agora, o Brasil novamente assiste, e nem se assusta, com essas nuvens cinzas que nem zepelins sobrevoam preguiçosamente sobre o mundo livre. Macaqueia.

As novas gerações às quais as elites dominantes sonegam o conhecimento da história  nua e crua do totalitarismo a partir da Primeira Guerra Mundial, pelo menos, parecem até meio perdidas nos labirintos da ignorância que a desinformação, a mentira, a maldade, o desmonte cotidiano dos valores civilizatórios que os déspotas de todos os matizes estão ensaiando mundo afora. 

No Brasil, inclusive.


Vamos agradecer a Jair Bolsonaro pelo sinal de alerta que acendeu ao nomear para Ministro da Cultura um nazista enrustido e demiti-lo de pronto ao primeiro sinal explicito da sua convicção ideológica. Se é que a condição humana pode atribuir alguma ideologia a depravados dessa espécie 

Cada vez mais se reveste da maior importância rever o principio, o meio e o fim dessa história de comunismo na Russia e nazi-fascismo na Alemanha e Itália. Urge aprender os métodos da enganação popular, como chegaram ao Poder e as atrocidades em que tudo se deu e resultou.

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