segunda-feira, 26 de agosto de 2019

Amazônia em chamas. Países mais ricos oferecem ajuda. "O que eles querem lá?", quer saber Bolsonaro.

Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido, por seus líderes, representando as 7 maiores economias do mundo, concordaram em liberar 20 milhões de euros, equivalentes de mais de 90 milhões de reais, para o combate aos incêndios que devastam a selva amazônica. ,

"O que eles querem lá?" indagou o Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, querendo saber  - "Quem é que está de olho na Amazônia?"

Essa ajuda será disponibilizada logo, principalmente para enviar aviões de combate ao incêndio - anunciou o Presidente da França, Emmanuel Macron, anfitrião da cúpula do G7,

"Será que alguém ajuda alguém, a não ser uma pessoa pobre, sem retorno? Quem é que está de olho na Amazônia? O que eles querem lá?". Em sua conta no twitter, o Presidente do Brasil ainda questionou:

- "Não podemos aceitar que um presidente, Macron, dispare ataques descabidos e gratuitos à Amazônia, nem que disfarce suas intenções atrás da ideia de uma "aliança" dos países do G-7 para "salvar" a Amazônia, como se fôssemos uma colônia ou uma terra de ninguém."

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, com quem o Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, é alinhado está de acordo com a ajuda financeira para o combate aos incêndios no Brasil - revelou o Presidente da França.

Donald Trump teve que deixar a reunião um pouco antes desse assunto ser discutido porque tinha um encontro bilateral inadiável, mas deixou registrada a sua concordância.

Na avaliação do Ministro da Defesa do Brasil, General Fernando Azevedo e Silva, a ajuda financeira dos 7 países mais ricos do mundo não afeta a soberania nacional. "Toda ajuda é bem-vinda". Destacou, ressaltando que não se trata de ingerência internacional, mas de uma  "questão técnica".

Para o Ministro da Defesa do Brasil, no entanto, houve "um exagero" e "uma crítica muito forte" na repercussão internacional das queimadas na Amazônia. "Houve períodos de queimadas maiores que o atual", disse.

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