Ao receber Bolsonaro para a
audiência, Toffoli disse que muitas vezes uma medida tomada do ponto de vista
legislativo pode ser amplamente discutida antes para evitar a judicialização lá
na frente no Supremo.
“Eu acho que muitas vezes,
antes de uma medida ser tomada do ponto de vista legislativo, muitas vezes
dialogando aqui poderemos evitar que depois, lá na frente, venha a se ter uma
declaração ou uma decisão do Supremo que entre em choques”, comentou Toffoli.
O presidente do STF acumula
experiência nos três poderes – antes de assumir uma cadeira no tribunal, foi
subchefe para Assuntos Jurídicos da Casa Civil da Presidência da República, de
2003 a 2005, durante a gestão de José Dirceu (PT) na pasta, e assessor Jurídico
da Liderança do PT na Câmara dos Deputados de 1995 a 2000.
Conforme informou o Estado
no último domingo (4), a chegada de Bolsonaro ao Palácio do Planalto não
representa um risco à democracia, mas fará o STF ganhar um protagonismo ainda
maior nas discussões do País, avaliam ministros ouvidos pela reportagem. A
expectativa é de que as eventuais “fricções” com outros Poderes devem aumentar
na defesa de direitos de minorias e em temas como redução da maioridade penal,
posse de armas e voto impresso.
Ao mesmo tempo, a aposta é
de que a Corte também fique mais unida e recorra ao princípio de colegialidade
para solucionar conflitos em tempos turbulentos. (Fonte: estadão.com.br)
Nenhum comentário:
Postar um comentário