O Ministro que saiu vinha fazendo um bom trabalho na coordenação de maiorias parlamentares indispensáveis à aprovação dos projetos de reformas encaminhados pelo Executivo, incluindo os mais impopulares que estão por vir da área econômica.
Gedel, cujos ímpetos políticos lembravam seu conterrâneo e desafeto António Carlos Magalhães, especialmente no que ele tinha de mais ternura e menos malvadeza, bateu de frente como então Ministro da Cultura.
Marcelo Calera, que é diplomata de carreira, deixou o cargo de Ministro da Cultura queixando-se do seu colega Gedel que teria insistido na aprovação de um projeto de construção de um arranha-céu em Salvador - BA em detrimento de um Parecer anterior do Instituto do Patrimônio Histórico Nacional.
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