sábado, 22 de junho de 2013

Débora

Em São Paulo, onde nos últimos anos se sabe mais das coisas de  Brasília do que em Brasília, corre que o Lula engoliu em seco o que lhe disse a Dilma e que a Dilma engoliu em seco o que lhe disse o Lula.

Só brigam dois quando os dois querem. E o Lula não quer brigar com a Dilma nem a Dilma quer brigar com o Lula. Bom caráter que ela é, a Presidenta preferiria nem ser mais candidata à reeleição a ter que ficar de mal com o Lula.

No começo, a Dilma quis tirar o Mântega e o Lula segurou. Agora, a Dilma quer tirar o Mântega e o Lula é contra. Muito bem. A Dilma não vai tirar o Mântega.

O Lula quer o Meirelles, ex do Banco Central e agora faturando horrores na iniciativa privada, para o lugar do Mantega.

Corre também que o Hadad levou um esporro tão grande da Dilma que não fosse pela mediação do Lula, ele agindo sozinho como se fosse uma turma inteira do deixa-disso, a coisa teria ficado mais feia. Daí o Hadad andar agora amiguinho do Geraldinho.

Oh tempos! Oh níveis! Proclamaria Cicero.

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