O Poder por seus atores mais visíveis amanhecia como num desfile pela passarela que margeia o pedaço mais privativo da península sul.
Bem cedo despontava primeiro, José Dirceu, o todo Poderoso Ministro Chefe da Casa Civil no primeiro Governo Lula. Depois, Celso Amorim, o Chanceler, muito reflexivo, em marcha lenta.
Pelo resto da manhã, outras estrelas de menor grandeza, mas de igual importância.
A saída de Dirceu do Palácio levou Dilma para a passarela. Dilma Presidente abriu o espaço para o Palocci.
Com a saída de Palocci o amanhecer se amplia na paisagem com as aparições, nem tão rotineiras, de Gleise. Natural no dizer bom dia, não sonega o sorriso discreto de quem está em paz e de bem com a vida.
Mântega se equipa todo, põe boné e corre. É bom corredor.
Temer andava apressado e tenso com dois celulares às mãos, seguido por dois seguranças. Seu sucessor, Marco Maio, quase madruga e faz o circuito em passos rápidos, seguido também por seguranças.
Paulo Bernardo aparece pouco. Algumas vezes com uma pequena máquina fotográfica à mão com a qual registra a alegria dos pássaros bailando nas arvores.
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