sábado, 28 de maio de 2011

Solo de Sax

A conversa em Brasília é que a Dilma, disposta a mostrar que não é uma Presidente teleguiada pelo Lula, ao contrário do que muitos estão entendendo, intensificará agora encontros com os políticos da sua base de apoio, com ênfase para o pessoal do PMDB.

O Estadão, de São Paulo, publica amanhã matéria da Vera Rosa informando que

"Apesar de acatar os conselhos de Lula, que assumiu as rédeas políticas do governo após o desastrado telefonema no qual Palocci ameaçou o vice-presidente Michel Temer com a demissão dos ministros do PMDB, Dilma avalia que a entrada de seu padrinho em cena foi usada pela oposição para desqualificá-la. Ficou contrariada com comentários sobre a anemia de sua equipe e está disposta a sair da defensiva.

Prosseguindo:

Na terça-feira, depois de voltar de uma viagem ao Uruguai, onde vai tratar de obras de infraestrutura, Dilma comandará uma reunião com governadores e prefeitos de capitais que serão sede da Copa de 2014. Na quarta, terá almoço com senadores do PMDB, em mais uma tentativa de evitar nova rebelião de sua base no Congresso. No mesmo dia está previsto um encontro com o Conselho Político, que abriga presidentes de partidos aliados e só se reuniu uma única vez até agora. O lançamento do programa Brasil sem Miséria, vendido como vitrine social, deve ocorrer na quinta-feira.

Para conter as dissidências no PMDB, Dilma receberá muito mais senadores do partido, nos próximos dias, do que aqueles que recebeu em cinco meses de governo. Antes, porém, Temer promoverá reunião de emergência com peemedebistas amanhã, no Palácio do Jaburu, para tratar das fraturas na coalizão.

O auge da crise com o PMDB ocorreu quando Palocci - alvejado por denúncias de enriquecimento vertiginoso quando era deputado federal - passou a mão no telefone e ligou para Temer, a mando de Dilma, na madrugada de segunda-feira.

'Amadorismo'. O clima era tenso. Acuado, Palocci foi direto ao assunto. Sem cerimônia, avisou que os ministros do PMDB seriam demitidos se o partido aprovasse emenda ao Código Florestal concedendo anistia a desmatadores até 2008. Não foi só: no bate-boca, o chefe da Casa Civil disse que a degola começaria pelo ministro da Agricultura, Wagner Rossi, indicado por Temer. "Se é assim, é melhor o PMDB entregar todos os cargos", reagiu, irritado, o vice-presidente."

Um comentário:

Ivanir de Oliveira pires disse...

Procuro a anos Pelo Dr Edson Vidigal.Senhor achei no licho uma pagina de revista e li a reportagen,
tratava-se do discueso feito numa conferencia sobre a ampla defesa.
Que e direito e defesa de qualquer cidadao sao vossa as palavras.Pois esse direito foi e esta sendo negado ao meu filho sim meu
senhor A MAIS UM INOCENTE PRESO por
abuso e maldade ja nao tenho mais a que recorrer por favor me ajude