sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

A Ficha

Coronel do Exército aos 27 anos de idade chegara há pouco de Sandhurst lugar famoso na Inglaterra por sua academia militar. Os nativos das antigas colonias aprendiam grandes taticas estudando lá.

De volta a Trípoli, a capital da Líbia, não foi difícil para Muamar al Kadafi destronar a monarquia então reinante. O Rei Idris 1º estava na Grécia em tratamento de saúde. O Rei interino era Ridah. Interino e fraco.

No dia 1º de setembro de 1969 Kadafi sai do quartel manha cedinho e ocupando a estação de rádio do Governo anuncia a deposição do Rei e a instauração da Republica da Líbia.

O principal líder do golpe, Al Masrabbi, sobre quem no Ocidente se sabe pouco, sai de cena dando linha e cerol a aquele jovem coronel simpático, carismático, cheio de ideias renovadoras. Kadafi.

O Povo líbio vivia num misererê danado, o País atrasado em tudo, que nem o Maranhão nos tempos do vitorinismo e depois agora sob a oligarquia que o domina e o atrasa há mais de 4 décadas.

Nos primeiros anos Kadafi deu um rumo nas coisas. Deu um chega pra la nos Estados Unidos. Organizou a produção de petroleo, único produto da economia nacional. Aliou-se a Nasser no Egito fortalecendo a unidade dos paises arabes.

Kadafi cuidou de organizar a produção de petróleo, gerar renda para investimentos em infra estrutura, estradas, ferrovias, predios publicos, passando a ser aliado poderoso dos poderosos do Oriente Médio. Exceto Israel, claro.

De origem paupérrima, seu pai era um pastor de ovelhas nômade pelo deserto, Kadafi é hoje, aos 68 anos de idade, depois de 4 decadas no poder, um dos homens mais ricos do mundo. E ate semana passada o mais poderoso no seu País.

O Povo libio vinha há tempos falando de lado e olhando para o chão. Não aguentando mais, criou coragem, soltou a vontade, futucou por baixo e ele caiu.

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