sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Flores do Recesso

Quando o vazio se amplia à falta de fatos logo os sussurros dando asas à imaginação se assanham e num crescendo vão ocupando os espaços querendo roupas de credibilidade para chamarem a atenção.

O doutor Ulisses, um sábio dos tempos em que a política exibia em grande quantidade homens de respeito, cunhou uma expressão para definir os sussurros que despontando do nada tingidos de alguma lógica viravam assunto – flores do recesso.

No Maranhão, ultimamente, parece que só há mesmo jardim para esse tipo de flores. Digo parece porque se há fundo de verdade, e só a verdade produz fatos, não há falar-se em sussurros.

E se não há verdade e ainda assim prosseguem os sussurros, e ninguém os enfrenta, resta então deixar que o tempo os desminta.

Olha se isto aqui, apesar de algum sentido lógico, tem cabimento. Madeira concorrer à reeleição em Imperatriz tendo como Vice o Frota, indicado pela família. Em 2014, o Madeira entregar a Prefeitura ao Vice para ser o Vice na chapa do Lobão para o Governo.

No mesmo plano, Castelo seguindo para a reeleição com um Vice indicado pela família. Em 2014, entregar a Prefeitura ao Vice, talvez Max Barros, para ser o candidato a Senador na vaga única a ser aberta, no caso a de Cafeteira.

Madeira e Castelo se suicidariam politicamente em troca do apoio da família.

Como diria o Garrincha depois de ouvir de um técnico sobre as estratégias para ganhar o jogo, falta combinar com os russos. Melhor dizendo, se não são mesmo flores do recesso, falta combinar isso tudim, tintim por tintim, com o Povo do Maranhão.


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