segunda-feira, 17 de maio de 2010

Um

Numa dessas minhas quase rotineiras idas a São Paulo, ao desembarcar em Congonhas, eis quem vejo – o Evangelista, então Presidente da Assembléia do Maranhão, com sua mulher Jorgina, e mais dois acompanhantes.

Minha percepção captou que algo fora do comum estava acontecendo, ofereci meus préstimos, passei-lhe meus telefones, qualquer coisa era só ligar, eu estaria à disposição. Nos despedimos ali mesmo, na esteira das bagagens.

As aparições públicas do João foram rareando quando ele começou o doloroso tratamento contra o tumor que os exames daquela semana detectaram-lhe no cérebro.

Ainda assim se manteve partícipe dos movimentos políticos no Estado, esbanjando tolerância e cordialidade, duas das suas principais marcas.

Agora, retido em São Paulo, acompanhando Eurídice em recuperação da sua saúde, fico sabendo que o Evangelista morreu. E não há mais tempo para que eu possa me juntar, pessoalmente, nas condolências à sua família e amigos.

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