quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Cobra Coral

Deu naquele apagão inédito não terem ouvido a tempo a cobra, cobra coral, o cacique cobra coral, uma entidade esotérica, aliás, muito conhecida no Brasil sempre que pintam imbróglios climáticos.

A oposição no Senado quer a presença do Cacique Cobra Coral para confirmar numa audiência pública com Lobão e Dilma e os técnicos do Governo, na Comissão de Ciência e Tecnologia, se houve ou não o aviso do apagão em 18 Estados, em tempo de alguma medida preventiva.

Cacique Cobra Coral, que em outros tempos também foi Abrahão Lincoln e até Galileu, confirma que em janeiro do ano passado mandou ao Ministério das Minas e Energia um relatório alertando para o apagão, mas nada foi feito para evitá-lo.

3 comentários:

Anônimo disse...

Olá Vidigal:
Pelo visto o Cacique Cobra Coral estava balançando na rede de cordinha de sisal, fumando seu cachimbo, quando o "raio" interferiu na eletricidade.
Será que o Cacique Cobral Coral aproveitou aqueles tambores de comunicação das revistas de quadrinhos do Fantasma, aquele que deixava a marca do anel no corpo dos adversários quando esses levavam socos?
Pelo visto as mensagens foram interrompidas pela selva. Enquanto os tambores estão rufando, transmitindo novas mensagens, alguns ligados (a quem mesmo?) começaram a plantar uma tal necessidade de investimento. Será que é só o dinheiro que resolve os nossos problemas?

João Augusto disse...

A questão é que sobra dinheiro e oportunismo, falta competência e comprometimento.

Ritoca disse...

Olá Vidigal: A julgar pelo Cobra Coral, não duvido nada se em breve ressucitarem as pajelanças outrora realizadas pelo cacique Raoni, que lá pelos idos de 1986, ao lado do pajé Sapaim, realizava rituais visando a cura do cientista Augusto Ruschi, que posteriormente veio a falecer, naquele mesmo ano. Por sinal, na ocasião, a pajelança foi sugerida por ninguém menos que o então presidente da República, José Sarney, e por seu então ministro do Interior, Ronaldo Costa Couto, a quem estava subordinada a Funai (Fundação Nacional do Índio) de Raoni e Sapaim, em sua pasta ministerial. Naquela época (86/87), Raoni pegava carona no sucesso do cantor Sting, quando ser "ecologicamente correto" ainda nem era moda. Sting, a propósito, esteve recentemente no Brasil, apresentando-se em São Paulo, no Ibirapuera, em um show patrocinado pela Natura. Sei não... Essa coisa de cacique tem gosto de déjà vu...