terça-feira, 8 de setembro de 2009

Confirmando Saló

Não se sabe em que manual de psicologia social está escrito que o Povo em geral tem memória curta.

Os que não conseguem viver sem uma marquise de impunidade acham isso, que com o tempo tudo passa e que das malfeitorias ninguém vai se lembrar mais.

As manifestações de ontem em diversas cidades do País contra a permanência de Sarney no Senado são uma boa mostra de que essas teorias segundo as quais as pessoas, no coletivo, têm memória curta não se sustentam.

Dora Kramer, em sua coluna, no Estadão de São Paulo, de domingo, escreveu que o PMDB avalia estar enterrada a possibilidade de retomada da ofensiva em favor do afastamento Presidente do Senado.

"Em compensação – acrescenta – está sepultado também o poder de influencia do senador. Dentro e fora do partido".

3 comentários:

Anônimo disse...

Vem cá, o Estadão fala que Sarney não tem mais poder e tem gente que ainda acredita, só rindo mesmo. Sarney nunca deixará de ter poder em suas mãos e é por isso que Lula o quer do seu lado.

João Augusto disse...

Não, anônimo, Sarney efetivamente perdeu o poder, negociou caro a manutenção do cargo na Presidência do Senado, a conta está nas mãos do Renan e do Salgado e acima de tudo o Lula tem muito o que cobrar ao PMDB... considere que foi um preço muito alto, talvez só pago pelo mais egocêntrico dos homens.

Anônimo disse...

Olá Ministro Edson, boa tarde.

O primeiro "anônimo" tem jeito todo especial de escrever e de colocar as coisas que ele entende como únicas e verdadeiras.
Claro que Sarney "ainda" tem poder. O caso recente da cassação do governador do Tocantins é uma demonstração disso. Na cassação do Jackson, a "vice" foi quem assumiu. E lá no Tocantins, por quê não assumiu o "vice"?
Por que decisões diferenciadas para situações idênticas?
Sabe por quê? Porque são decisões estapafúrdias. Mas não se alegre muito com isso.
Na semana passada a "justiça divina" deu uma corrigida na justiça dos homens e "levou" (sem que se saiba exatamente para onde) dois "julgadores" desses que estão aí. Foi o "Direito". Quem sabe não está na vez de ir o "Errado" ou o "Esquerdo"? E, infelizmente, pelo que está sendo visto aqui, somente dessa forma as coisas podem ser justiçadas e corrigidas.
Mas eu também acredito que o Zé Meu Filho perdeu muito e vai começar a perder muito mais, quando o Marqueteiro de Dilma entender que o "Zé Meu Filho" não serve mais e só está atrapalhando.