quinta-feira, 16 de julho de 2009

Sem Supresa

Quem acompanha há algum tempo a cena maranhense não se surpreende com nada do que está alcançando agora as principais cabeças da oligarquia decadente e cruel que há mais de 40 anos castiga o Povo e o Estado.

Ninguém domina um Povo, outrora tão politizado e culto, altivo e progressista, se não tiver a seu serviço uma máquina poderosa para reprimir os resistentes, submeter os necessitados, utilizando todas as armas, da sedução pessoal ao terrorismo moral.

Foi assim, executando um plano de longa dominação, que manipulando a administração pública ampliasse as taxas de analfabetismo, frustrasse o crescimento da livre iniciativa tornando o setor público como o grande empregador, até que a população chegasse, como chegou, a níveis insuportáveis de dependência econômica, social, cultural, a moral decaída, a auto-estima do povo em geral lá embaixo.

Chegando as coisas a este ponto, torna-se fácil a manutenção com a velha receita do pão e circo. O pão é o da dependência dos empregos públicos no Estado ou nas Prefeituras, tudo com salário de miséria, e o que sobrar vai para a mesada bolsa – família.

Um terço da população está no analfabetismo absoluto. Dois terços da população só não morrem de fome porque está dependurada nas caçarolas da bolsa – família.

O sistema de comunicação, a poderosa rede de rádios, jornais e televisão, montada coincidentemente quando o poder familiar comandava a República, é apenas o canhão mais visível apontado contra quem ouse contestar. Cães amestrados em forma de frasco humano cuidam de esfarrapar reputações nas ondas das rádios, nas colunas dos jornais que controlam, nos saites que editam. E como isso tudo custa dinheiro, haja dinheiro publico alcançável pelas mais infinitas maneiras de tramóias.

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