Isso de dizer que o Maranhão está em primeiro lugar no que não presta já se tornou quase um pleonasmo.
Agora, é a Fundação Getúlio Vargas que nos classifica, junto com o Piauí, entre os Estados com os piores Indicadores de Desenvolvimento Sócio - Econômico.
No quesito educação, por exemplo, entre 2001 e 2007, quase não houve avanço, foi tudo muito acanhado.
O período médio de estudos dos que conseguiram chegar a uma escola, que era de 3,3 anos, subiu no período para apenas 4,4 anos.
O Governo do Maranhão estufa o peito e diz que somam 64 bilhões de reais os investimentos em grandes obras no Estado.
Ora, o que quer dizer isso?
Um milhão e meio dos seis milhões e meio de habitantes estão no analfabetismo absoluto. Dois terços da população dependem do bolsa-família.
Investimentos em grandes projetos, por si só, não dizem nada quanto à melhoria da qualidade de vida da população se as prioridades não focam na condição humana, na questão social.
O que tem acontecido no Maranhão, até aqui, com esses bilionários investimentos tem se resumido a uma espécie de colonialismo econômico, em que os grandes investidores sentam praça, operam seus capitais sobre matéria prima de excelente qualidade, infra - estrutura privilegiada, mão de obra barata, ainda assim utilizada de forma quase escassa, retiram seus lucros e nada ou quase nada fica aqui num percentual mínimo de contrapartida social.
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