segunda-feira, 20 de julho de 2009

Gestões Anacrônicas

Não basta atrair vultosas somas de recursos públicos e grandes projetos com investimentos da iniciativa privada.

A miséria social e a estagnação econômica que tornam populações, como a do Maranhão, por exemplo, reféns do atraso político resultam, em primeiro lugar, do descaso da gestão pública com a educação e a saúde.

Curiosamente, esses dois setores, educação e saúde, são os que recebem mais recursos na partilha, no geral ainda injusta, da arrecadação tributária da União Federal.

Por isso mesmo, sendo as fatias mais proeminentes do bolo, são as que despertam o olho grande dos maus políticos, se não quisermos dizer, dos políticos mal intencionados.

São nas áreas da educação e da saúde que pululam os grandes desvios, fazendo brotarem, coincidentemente ou não, inopinadas fortunas e expressivos feudos eleitorais.

Precisamos vencer os modelos anacrônicos de gestão pública, que travam a eficácia dos bons projetos, dos inovadores projetos, e frustram a agilidade e a transparência das ações.

Negar a educação, direito maior da cidadania de um Povo, é o mesmo que desproclamar a República, impedindo ao ser humano o exercício da sua liberdade, inviável se não há a consciência do conhecimento.

Manter um Povo à mercê de todo tipo de doença, sem condições preventivas ou curativas, mínimas que sejam, é reduzir as pessoas à pior dependência, que é essa de viver agarrada a fiapos de esperanças, nas incertezas das horas seguintes.

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