domingo, 12 de julho de 2009

Fofo, não. Fofão

Mas não é o fofo? É a pergunta de Lucia Hippólito, analista política da Globo News e da CBN-RJ, sobre o atual Presidente do Senado.

Indo direto aos finalmentes, leia aqui o artigo da Lucia intitulado "O Ocaso do Coronel":

As mais recentes denúncias sobre as estripulias do senador José Sarney estão longe de ser as últimas e apontam na mesma direção de todas as anteriores: a privatização de recursos e espaços públicos em benefício próprio. Ou de sua família. E o desprezo às leis do país.

Senão vejamos. Distraído, Sarney não reparou que recebia mensalmente R$ 3,8 mil de auxílio-moradia, mesmo tendo mansão em Brasília e tendo à disposição a residência oficial de presidente do Senado.

Culpa da burocracia do Senado.

Distraidíssimo, Sarney esqueceu de declarar sua mansão de R$ 4 milhões à Justiça Eleitoral.

Culpa do contador.

Precavido, requisitou seguranças do Senado para proteger sua casa em São Luís – embora seja senador pelo Amapá.

Milionário (embora o Maranhão continue paupérrimo), não empregou duas sobrinhas e seu neto em suas inúmeras empresas. Preferiu que se empregassem no Senado.

Milionário generoso, não quis deixar a viúva de seu motorista ao relento. Empregou-a para servir cafezinho no Senado, em meio expediente, com salário de R$ 2,3 mil. Ah, e alojou-a em apartamento na quadra dos senadores.

Generoso, não impediu que seu outro neto fizesse negócios milionários com crédito consignado no Senado.

Ainda generoso, entendeu que um agregado da família deveria ser também empregado como motorista do Senado – salário atual de R$ 12 mil – mas trabalhando como mordomo na casa da madrinha, sua filha e então senadora Roseana Sarney.

Aliás, Roseana considerou normal convidar um grupo de amigos fiéis para um fim de semana em Brasília – com passagens pagas pelo Congresso.

Seu filho, Fernando Sarney, o administrador das empresas, que sequer é parlamentar, considerou normal ter passagens aéreas de seus empregados pagas com passagens da quota da Câmara dos Deputados.

Patriarca maranhense, ocupou as dependências do Convento das Mercês, jóia do patrimônio histórico, e ali instalou seu mausoléu. O Ministério Público já pediu a devolução, mas está complicado".

2 comentários:

Anônimo disse...

AMIGO BLOGUEIRO, ESSAS MATÉRIAS JÁ SÃO DE CONHECIMENTO PÚBLICO, POIS SÃO DE OUTRA AUTORIA.VAMOS TER CORAGEM E FAZER UM COMBATE DIRETO! PUBLIQUE COISAS QUE AINDA SÃO DE CONHECIMENTO APENAS DE VC E DO EX-GOVERNADOR JOSÉ REINALDO CARNEIRO TAVARES. AÍ SIM, O BICHO VAI PEGAR!

Anônimo disse...

Olá Ministro, meus respeitos.
O "anônimo" anterior ficou bravo. Dá para desconfiar de onde ele ganha o pão? Claro que dá, né mesmo?
Alguém que ache que tudo que o "Zé Meu Filho" fez está certo ou que ele por ser quem foi tem direito de fazer e sequer ser criticado, só pode ser farinha do mesmo saco. Não é mesmo? Ou então comer às custas da Nação e não dar a sua merecida contrapartida. Né mesmo? Abraços!