Porque o Brasil é mais que um País, é um continente, está se tornando a cada dia mais insuportável viajar de avião. Não dá mais para ficar na dependência de TAM e GOL para deslocamentos mais longos. A planilha de horários não respeita as conveniências do mercado e o tamanho do País.
Estudos sérios concluíram que há espaço para novas empresas aéreas comerciais, no mínimo duas inicialmente. A quebra da Vasp e da Transbrasil, e mais recentemente a pneumonia financeira que atingiu a Varig, criaram enorme vazio no transporte aéreo.
O grande problema a emperrar hoje a ocupação urgente dos espaços por novas empresas não é tanto a burocracia oficial, aos poucos substituída pela vontade política de Nelson Jobim à frente do Ministério da Defesa, mas a falta de uma infra-estrutura aeroportuária capaz de suportar os avanços de uma grande demanda.
A aviação comercial de pequeno e médio porte, e para a qual há bastante demanda, está praticamente inviável em grande parte do interior do País. Faltam aeroportos e as pistas de pouso acaso existentes não oferecem segurança aos pousos e decolagens.
A infra-estrutura aérea portuária para movimentar a aviação comercial de pequeno e grande porte no interior do Brasil precisa ser incluída e trabalhada de forma prioritária no PAC, o Plano de Aceleração do Crescimento.
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