"Há muito tempo trabalhamos com procedimento de segurança redobrado, ie [isto é], temos telefone e videoconferência encriptados, nunca houve política de retenção de documentos (ao contrário), evitamos comunicação escrita. Enfim, esse é o contexto [em] que vivemos", afirma Danielle.
Segundo relatório de março de 2007, até a Polícia Federal enfrentou dificuldade para analisar as conversas. "Os dados do VoIP [transmissão pela internet] foram acessados, mas não foi possível analisá-los porque estavam criptografados", informava o relatório. O documento dizia que a PF estava prestes a quebrar os códigos.
Dantas insistia no uso do telefone que acreditava inviolável. "Bom dia. Esse aí é o pretinho?", pergunta, numa conversa com Danielle, referindo-se ao telefone na sede do Opportunity. "Só te ligo no pretinho", responde a advogada em telefonema de dezembro de 2007.
Segundo um ex-integrante do conselho de administração da Brasil Telecom, a sala de reuniões da empresa era vizinha à do banqueiro, que acompanhava as discussões da empresa por um circuito de TV.
As reuniões aconteciam sob vigilância de duas câmeras e, vez por outra, eram interrompidas por emissários de Dantas.
Ao receberem os bilhetes, os representantes do banco Opportunity - Verônica Dantas e Arthur Joaquim de Carvalho, irmã e cunhado de Dantas- deixavam a sala e voltavam com uma decisão -do banqueiro. (Do saite da Fenapef com informações da Folha de S.Paulo)
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