sábado, 19 de junho de 2021

Manifestantes se reúnem contra Bolsonaro em 23 Estados e no DF; acompanhe

Organizadores estimam a participação de 400 cidades no Brasil e no exterior; manifestações pedem impeachment do presidente e vacinação em massa


Manifestação no Rio de Janeiro percorre a região central da cidade. Foto: Wilton Junior/Estadão - 19/06/2021

Grupos de oposição ao presidente Jair Bolsonaro voltaram às ruas neste sábado, 19, em manifestações críticas ao governo federal. Organizados por movimentos sociais, centrais sindicais e partidos políticos de oposição ao governo, os atos pedem o impeachment do chefe do Executivo, a retomada do auxílio emergencial de R$ 600 e a vacinação em massa da população contra o coronavírus. Os organizadores esperam 1 milhão de participantes em mais de 400 cidades no Brasil e no exterior.

Milhares de manifestantes se concentraram pela manhã no Rio de Janeiro, em Brasília, São Luís, Goiânia e no Recife. No início da tarde, o País batia a marca de 500 mil pessoas mortas em decorrência da covid-19, o que passou a ser destacado nos discursos. 


Manifestantes participam de protesto em Brasília contra o presidente Bolsonaro neste sábado, 19. Foto: Adriano Machado/Reuters - 19/06/2021

Em São Paulo, por volta das 15 horas, manifestantes já fechavam a Avenida Paulista, sentido Consolação, ocupando pelo menos dois quarteirões no entorno do Museu de Arte de São Paulo. O vão livre do museu foi protegido por grandes, o que provocava pequenas aglomerações ao redor do carro de som estacionado em frente ao MASP.

A maior parte dos manifestantes usava máscara e tentava atender às recomendações para manter o distanciamento. Uma barraca foi montada na Avenida Paulista para doação de máscaras e distribuição de cartilhas informativas com recomendações para mitigar o risco de transmissão do coronavírus. 

O protesto ganhou adesão de novos grupos em relação ao último ato, como o PT e a Central Única de Trabalhadores (CUT), que passaram a atuar de maneira explícita na mobilização. Embora tenha apoio de diversos movimentos, de frentes suprapartidarias a grupos de defesa de direitos LGBTQI+, um grupo exibia mensagens em apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva: “Volta Lula”. Líder nas pesquisas de intenção de voto para a corrida presidencial em 2022, o petista cogitou participar pessoalmente do protesto em São Paulo, mas foi desaconselhado por aliados com receio de provocar mais aglomerações e dar caráter eleitoral às manifestações.

Um grupo de ciclistas se juntou ao movimento e foi aplaudido ao chegar ao lado do carro de som. “Muito melhor do que a motociata do Bolsonaro é a nossa bicicleciata”, dizia um dos organizadores do protesto, do alto do carro de som. “Não vamos sair da rua enquanto Bolsonaro não sair do poder”, afirmou uma militante, ao microfone, antes de o protesto entoar o grito “Fora Bolsonaro”.

Ato em Brasília

Manifestantes participam de protesto em Brasília contra o presidente Bolsonaro neste sábado, 19. Foto: Adriano Machado/Reuters - 19/06/2021

No último dia 29 de maio, dezenas de milhares de pessoas protestaram contra o presidente em mais de 200 cidades. Apesar de maior atenção às recomendações de segurança, como o uso de máscaras durante todo o percurso, foram registradas aglomerações. Os protestos ocorreram de maneira pacífica, exceto no Recife, onde a repressão policial resultou em duas pessoas cegas parcialmente e outros feridos. O presidente Bolsonaro minimizou tais atos, chegando a afirmar que faltou “erva e dinheiro” para os presentes, e, no sábado passado, participou em São Paulo de uma motociata em defesa de seu governo.

Acompanhe, a seguir, alguns dos atos contra Bolsonaro no Brasil e no exterior.

Brasília

Em Brasília, além de pedirem o impeachment de Bolsonaro e o avanço da vacinação, pessoas também protestaram contra a proposta de Reforma Administrativa, que tramita no Congresso e é uma das apostas da equipe econômica do ministro da Economia, Paulo Guedes. Os manifestantes também inflaram um boneco gigante com o uniforme dos Correios, estatal que o governo Bolsonaro planeja privatizar.

Os manifestantes ocuparam o gramado central da Esplanada dos Ministérios. Com o Congresso isolado pelo policiamento, os manifestantes organizaram uma caminhada pela Esplanada até se posicionarem diante de um carro de som estacionado no local mais próximo possível do Parlamento, que funciona como uma espécie de palanque improvisado para os discursos.

Protesto em Brasília

Manifestantes se concentram em Brasília neste sábado, 19, para ato contra o presidente Jair Bolsonaro. Foto: Sergio Lima/AFP - 19/06/2021

Com muitas faixas pedindo a saída do presidente e cobrando reforço nos auxílios sociais, a manifestação teve forte presença de militantes de partidos de oposição, especialmente PT e PSOL. "Derrotar Bolsonaro não é uma tarefa para amanhã, derrotar Bolsonaro é uma tarefa para hoje", afirmou o deputado distrital Fábio Félix, do PSOL.

A organização do protesto distribuiu máscaras e álcool gel para os participantes da manifestação. Embora tenha havido uma tentativa de reduzir a aglomeração com uma espécie de distribuição de setores separados por faixas de protestos, boa parte dos presentes acabou se reunindo em frente ao carro de som do evento.

Rio de Janeiro

Milhares de manifestantes percorreram a Avenida Presidente Vargas, no centro do Rio de Janeiro, até a igreja da Candelária, em protesto contra o presidente Bolsonaro. O ato ocorreu a apenas cinco quilômetros da Escola Naval, na Ilha de Villegagnon, onde Bolsonaro participou pela manhã da cerimônia de entrega de espadins a uma turma de aspirantes.

Ato no Rio

Manifestantes se concentram para ato contra Bolsonaro na região central do Rio de Janeiro na manhã deste sábado, 19. Foto: Wilton Júnior/Estadão - 19/06/2021

A caminhada começou por volta das 11h40 no Monumento Zumbi dos Palmares. Os manifestantes interditaram parcialmente a Avenida Presidente Vargas, principal via do centro da capital fluminense, gritando palavras de ordem como "Fora Bolsonaro", "Eu quero vacina, não cloroquina". Levaram bandeiras e cartazes pedindo o impeachment, vacinação, saúde e trabalho. Uma grande faixa escrita "Fora Bolsonaro inimigo da educação" foi estendido na pista da avenida.

A caminhada terminou por volta das 13h na igreja da Candelária, onde manifestantes se revezaram nos carros de som com discursos pelo impeachment do presidente. Entre eles, estava o pastor Henrique Vieira, da Igreja Batista do Caminho, que lidera um movimento de evangélicos contra Bolsonaro. "Bolsonaro representa a violência, Jesus representa a paz. Jesus representa a diversidade. Jesus é negro, é da periferia, das mulheres, dos negros", disse o pastor, do alto do carro de som, aplaudido pelos manifestantes.

Ato no Rio

Além de diversos movimentos sociais, a manifestação teve atuação mais presente de partidos políticos. Os manifestantes carregaram bandeiras de partidos como PT, PCdoB, PSTU, PDT, Psol. Sindicatos de trabalhadores também estavam no ato, como a Central Única dos Trabalhadores (CUT). Políticos se revesaram em discursos nos carros de som dos organizadores, como os deputados federais Paulo Ramos (PDT) e Jandira Feghali (PCdoB). "Para derrotar o Bolsonaro, precisamos fazer como na época da ditadura. A gente precisa fazer manifestações e só para quando o Bolsonaro sair", disse o ex-senador Lindbergh Faria (PT).

"Ele é o pior vírus que estamos enfrentando neste momento", disse a deputada federal Benedita da Silva (PT).


O cantor Chico Buarque também compareceu ao ato.

Policiais militares e guardas municipais acompanharam o deslocamento do protesto. Não houve registro de ocorrências, segundo informou a Polícia Militar. A PM informou que não faria estimativa de público presente. Os organizadores estimaram que a manifestação foi maior do que os atos do dia 29 de maio, quando compareceram 50 mil pessoas. A grande maioria dos manifestantes usava máscara de proteção. 

Recife

Palco de tumultos em que dois homens foram atingidos por disparos de balas de borracha da Polícia Militar, no ato do último dia 29, Recife teve protestos mais tranquilos neste sábado. Não há estimativas oficiais, mas o ato reuniu número menor de participantes, embora com a participação de diversos movimentos sociais e estudantis. A chuva na capital pernambucana atrapalhou o ato, e policiais, também em menor número, se mantiveram à distância, ao contrário do que ocorreu em maio.

Políticos como a deputada federal Marília Arraes (PT), que concorreu à prefeitura do Recife nas eleições de 2020, também participaram do protesto. Sem o decreto estadual que determinava o funcionamento exclusivo de serviços essenciais no fim do mês passado, o ato contou com carros de som e seguiu o mesmo trajeto, da Praça do Derby, no bairro Derby, em direção à Ponte Duarte Coelho, no centro do Recife. 

Carros de polícia e de controle do trânsito foram posicionados em diversos pontos do trajeto, caminho histórico dos atos de esquerda na cidade. Ecoando o grito de "Fora Bolsonaro", ao chegar à Ponte Duarte os manifestantes se dividiram em uma bifurcação para "abraçar" todo o espaço, onde foram registrados os casos de violência policial do dia 29. Rosas foram distribuídas no final da manifestação sob o recado, em um dos carros de som: "Enquanto eles nos dão bala, nós damos flores, porque o nosso ato é pela vida".

Ato no Recife

Rosas foram distribuídas no final da manifestação no Recife, em lembrança à repressão policial no protesto do dia 29 de Maio. Foto: Pedro Jordão

São Luís

Em maior número que no protesto de 29 de maio, manifestantes se reuniram na região central de São Luís na manhã deste sábado, em protesto ao presidente da República. Com faixas e cartazes com frase “Fora Bolsonaro, presidente genocida”, manifestantes pediram a renúncia de Bolsonaro e teceram críticas ao seu governo, pedindo celeridade nas medidas de prevenção contra a covid-19.

“O País está passando por um momento difícil e o desemprego aumentando. Somos contra as reformas que esse governo está implantando no Brasil e a favor de uma política mais séria em relação à vacinação contra a covid-19. E, hoje, estamos nas ruas também para reinvindicar ao presidente que retorne com o auxílio emergencial de R$ 600”, afirmou o servidor federal Raimundo Pereira.

Entidades e partidos políticos como UNE, UBES, CUT, UJS, CTB, PSTU, PCO, PSOL, PT e SINPROESEMMA também participaram do ato, que teve fim na praça Maria Aragão.

Goiânia

Milhares de pessoas participaram do protesto contra o presidente Bolsonaro no Setor Central de Goiânia neste sábado. A concentração para o ato começou às 9 horas na Praça Cívica, onde fica o centro administrativo do governo estadual. Os manifestantes saíram em caminhada pela Avenida Araguaia, Rua 4 e Avenida Goiás. O protesto foi encerrado por volta das 12 horas na Praça do Trabalhador, em frente à antiga Estação Ferroviária. O trajeto percorrido foi de cerca de 2 km. Os manifestantes usavam máscaras, mas não havia distanciamento.

Ato em Goiânia


Manifestação em Goiânia foi acompanhada pela Polícia Militar de Goiás com viaturas e cavalaria. Foto: Amanda Perobelli/Reuters - 19/06/2021

A manifestação foi organizada por mais de 100 entidades e contou com o apoio de três carros de som. Durante o percurso, foram exibidos cartazes e palavras de ordem contra a condução da pandemia por Bolsonaro. Em menor quantidade, também houve repúdio à alta de preços de alimentos e combustível.


Entre as palavras de ordem, os manifestantes entoaram “Fora Bolsonaro Genocida” e “Vacina no braço e comida no prato”. Dois manifestantes vestiam fantasias da morte de faixa presidencial. Outro grupo levou um boneco de terno e faixa presidencial, pendurado pelas pernas. A organização da manifestação estima a presença de 10 mil pessoas no ato. A Polícia Militar de Goiás não fez a contagem e acompanhou o ato com viaturas e cavalaria. O protesto foi pacífico, de acordo com a PM.

Maceió

Pelo menos quatro municípios alagoanos realizaram ato contra o presidente na manhã deste sábado. Em Maceió, manifestantes percorreram a principal avenida da cidade com gritos de "fora Bolsonaro" e "presidente genocida". A Polícia Militar não estimou o número de pessoas no ato. Além da capital alagoana, foram registradas manifestações contra Bolsonaro nas cidades de Arapiraca, Palmeira dos Índios e Delmiro Gouveia.

Em Maceió, participam do ato as frentes Povo Sem Medo, Brasil Popular, CUT, Central Sindical e Popular - Conlutas, o Fórum por Direitos e Liberdades Democráticas, o MTST, a articulação Povo na Rua, o MST, a Frente Nacional de Luta Campos e Cidade (FNL), além de sindicatos, partidos políticos, grupos culturais, entidades LGBTs e movimentos estudantis, feministas, populares e antirracistas.

Interior de São Paulo

Manifestações organizadas por partidos políticos, sindicatos e entidades estudantis aconteceram em ao menos 15 cidades do interior de São Paulo, entre a manhã e o início da tarde deste sábado. Os atos reuniram também pessoas sem vínculo sindical ou partidário, descontentes com o governo pela falta de enfrentamento da pandemia do coronavírus. Em todas as manifestações, além da saída do presidente qualificado como “genocida”, houve pedidos de mais vacina e mais auxílio emergencial, além de “comida no prato”. O uso de máscara foi obrigatório, mas houve registros de aglomerações.

Em Sorocaba, a manifestação começou em frente à Catedral, na Praça Fernando Prestes, e terminou na estação ferroviária, após passeata pelo centro. O protesto reuniu representantes de partidos políticos, estudantes e moradores sem vinculação partidária, como a comerciante Leonice Marques, de 64 anos, que segurava um cartaz com os dizeres "Fora genocida, já". “Estamos perdendo muitos entes queridos. Perdi uma amiga e irmã. Ele (Bolsonaro) não tem respeito com as pessoas porque é um genocida, está acabando com as famílias”, protestou.

O estudante universitário Luís Felipe, de 20 anos, levava um cartaz com fotos e dizeres que ele mesmo explicou: “Bolsonaro mata, (Ricardo) Salles (ministro do Meio Ambiente) desmata e a família, mamata, porque estão todos nas tetas do país.” A presidente do PSOL na cidade, Paula Penha, disse que as mobilizações serão mantidas até que Bolsonaro caia. “Não é normal termos duas mil mortes por dia no país e, aqui, em Sorocaba, 20 mortes todos os dias. A população está mostrando sua indignação com isso”, disse.

O presidente do PT na cidade, Adailton dos Santos, disse que as manifestações vão se intensificar na cidade até o próximo dia 25, quando está prevista uma visita do presidente a Sorocaba. “Faremos atos diários para marcar nossa posição contra esse governo que é mais letal que o coronavírus. Relutamos bastante em fazer o protesto devido à covid-19, mas estamos numa situação muito triste e as ruas sempre foram o nosso lugar”, disse. Os organizadores estimaram o público em 500 pessoas. A Polícia Militar não calculou.

Em Campinas, o protesto reuniu partidos políticos, centrais sindicais, movimentos sociais e estudantes. Após a concentração no Largo do Rosário, tradicional ponto de manifestações, o grupo saiu em marcha pelas ruas e avenidas do centro. As vias foram interditadas pelos agentes de trânsito para a passagem dos manifestantes, que usavam máscaras e, apesar dos pedidos dos organizadores, se aglomeraram em alguns pontos. A PM acompanhou a manifestação, mas não estimou o público.

Manifestantes também se reuniram no centro de Ribeirão Preto para pedir a saída do presidente. Os grupos se juntaram na Esplanada do Theatro Pedro II e percorreu as ruas do centro, levando faixas e cartazes. Além de carros de som, havia bandeiras e partidos de esquerda, como PT, PSOL e PSTU. Os organizadores distribuíram máscaras e álcool gel, mas houve aglomerações pontuais. Agentes da Guarda Municipal e da PM acompanharam os atos, sem estimar o número de participantes.

Em Piracicaba, os manifestantes ocuparam a Praça José Bonifácio, no centro, com faixas, cartazes e carros de som. 

Depois dos discursos e palavras de ordem contra o governo, o grupo percorreu a Rua Prudente de Moraes e encerrou o protesto no Terminal Central de Integração, na Avenida Armando Salles de Oliveira. Em Jundiaí, os presentes fizeram uma carreata a partir do Paço Municipal. Os veículos levavam faixas com "Fora Bolsonaro" e pedido de vacina. Em Araçatuba, uma carreata de protesto contra Bolsonaro saiu da Praça Olímpica e foi até a Praça Rui Barbosa.

Cerca de 150 integrantes da Frente Nacional de Luta Campo e Cidade (FNL) protestaram contra o governo Bolsonaro ocupando a fazenda Floresta, de 1,7 mil hectares, em Marabá Paulista, no Pontal do Paranapanema, extremo oeste do estado de São Paulo. Conforme o dirigente Luciano de Lima, a ação visa demonstrar o descontentamento de acampados e assentados contra as políticas agrária e social do governo federal.

No exterior

Assim como no último dia 29, protestos contra o presidente também foram registrados no exterior. Em Berlim, na Alemanha, dezenas de manifestantes já se reuniram. Segundo informou a agência de notícias Deutsche Welle em sua conta brasileira no Twitter, eles pediram mais vacinas e o impeachment de Bolsonaro, além de denunciarem a violência contra os povos indígenas.

Durante o ato em Berlim, cruzes no chão lembraram os quase 500 mil mortos pela covid-19 no Brasil e as vítimas do massacre do Jacarezinho, no Rio de Janeiro. Além da cidade alemã, também já foram registrados atos em Londres, Dublin, Viena, Zurique.

Em Lisboa, grupos de manifestantes também se reuniram para protestar contra o governo brasileiro. 

Ato em Lisboa

Protesto contra Bolsonaro em Lisboa, Portugal, neste sábado, 19. Foto: EFE/EPA/Miguel A. Lopes - 19/06/2021

Redes sociais

Parlamentares de oposição ao governo Bolsonaro registraram a manifestação contra o presidente em suas redes sociais. Alguns políticos estiveram no protesto presencialmente, outros acompanharam virtualmente.

O senador Humberto Costa (PT-PE) registrou as manifestações em suas redes sociais. No entanto, como integrante da CPI da Covid, o senador decidiu não comparecer presencialmente nos atos. Ele pontuou que o PT, no entanto, está apoiando os protestos. "Dirigentes estão indo participar", disse ao Estadão/Broadcast.

Questionado sobre o fato de a oposição estar dividida sobre comparecer às manifestações, em razão da pandemia, Costa classificou o receio como natural. "Estamos na iminência de uma terceira onda. Agora, ninguém pode impedir os movimentos sociais e as pessoas de se manifestarem. A situação está crítica por conta desse governo", afirmou o senador.

O senador Paulo Rocha (PT-PA), líder do partido no Senado, participa das manifestações em Belém. O petista, que já tomou as duas doses da vacina contra a covid, mostrou sua presença (de máscara) em uma rede social.

O deputado federal Pedro Ucazai (PT-SC) participou da manifestação em Brasília e também registrou em suas redes sociais

O vereador Chico Alencar (PSOL-RJ), ex-deputado federal, participou do ato no Rio de Janeiro. "Nosso mandato está presente. Já chegamos ao ato #19JForaBolsonaro, com máscaras PFF2, álcool e muita disposição pra luta. Milhares nas ruas clamando pelo #ForaBolsonaro", escreveu em sua rede social. /

Redação, O Estado de S.Paulo, em 19 de junho de 2021 | 11h41. Atualizado 19 de junho de 2021 | 16h39COM AMANDA PUPO, JULIA AFFONSO, LUCI RIBEIRO E MARCELO DE MORAES, DE BRASÍLIA; BRUNO VILLAS BÔAS, DO RIO; TULIO KRUSE, DE SÃO PAULO; JOSÉ MARIA TOMAZELA, DE SOROCABA; E PEDRO JORDÃO, DAVI MAX, THALYS ALCÂNTARA E CARLOS NEALDO, ESPECIAIS PARA O ESTADÃO

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