Os
Estados Unidos da América do Norte adotaram o sistema bicameral com um
Congresso constituído por Câmara e Senado, o mesmo que o Brasil copiou na
teoria, mas que não sabe fazer funcionar na prática.
A
Câmara é composta por representantes do Povo e o Senado por representantes dos
Estados.
Quando
Jeferson, defensor do Senado na Constituinte da Filadélfia, foi instado a
justificar o porque das duas Casas funcionando concomitantemente, ele pegou uma
xícara de chá bem quente e o despejou esfriando-o no pires.
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A Câmara é o calor popular na xícara e o Senado é o pires que o esfria.
Assim
se resume a historia. O Senado, composto por pessoas mais idosas, presumidamente
mais sábias e de juízos mais prudentes, representando os Estados, portanto, essência
da União Federal, diferenciando-se em muito da Câmara, foi destinado a funções
especificas.
No
Brasil, o Senado teve um papel relevante durante os 20 anos da ultima ditadura,
tendo sido o fórum de debates mais influente e admirado pela sociedade a pugnar
pela volta da democracia.
Hoje,
em plena liberdade democrática, vemos um Senado composto em sua maioria por
pessoas que parecem ignorar a verdadeira função daquela Casa, também denominada
nos tempos de outrora de Câmara Alta da República.
Um
Senador do Pará chamado Mario Couto discursou hoje da tribuna chamando os
parlamentares de ladrões e dizendo que a corrupção é generalizada na política.
Elogiou o processo do mensalão e pediu que o Supremo Tribunal Federal analise a
evolução patrimonial de todos os Deputados e Senadores.
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São dezenas ou centenas de parlamentares que estão aqui cheios de processos nas
costas. Está escrito na testa – ladrão. Estão ricos porque roubaram do Povo
brasileiro.
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