segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Pimentel Se Explica


Dilma é amigona de Pimentel, ex Prefeito de Belo Horizonte e seu atual Ministro da Industria e Comercio.
Lupi ainda não havia pedido demissão e outro Ministro já entrava na alça de mira da mídia, exatamente o Pimentel.
Ele teria faturado 2 milhões de reais dando duas consultorias, uma para a Federação das Industrias de Minas e a outra para uma empresa de informática.
E aí a Dilma, mais que depressa, chamou o Pimentel mandando que ele se explicasse o mais rapidamente possível.
"Responda de forma transparente, seja objetivo e bastante explícito, mostre tudo para dirimir qualquer dúvida, porque você não tem nada a esconder, não tem nada de errado nisso". Aconselhou.
Pimentel então disse que o seu rendimento líquido com as consultorias foi entre R$ 1,2 milhão e R$ 1,3 milhão, menos do que os R$ 2 milhões brutos, considerando o desconto dos impostos e os gastos administrativos da empresa.
E apresentou cópias dos contratos assinados com a Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg) e com a QA Consulting, uma empresa de informática,
— Não embolsei R$ 2 milhões. Entrou mesmo R$ 1,2 milhão, R$ 1,3 milhão que dividido por 24 (meses) equivale a R$ 50 mil mensais. Estamos falando de uma remuneração absolutamente compatível com o mercado de executivos hoje no Brasil.
— Foi a forma que eu tive de ganhar dinheiro e sobreviver. Não tem nada de irregular, nada de ilegal. Foi um trabalho de consultoria com notas fiscais emitidas. Uma empresa de consultoria na qual trabalhei em 2009 e 2010 e da qual me afastei no fim de 2010 — disse.
O ministro negou que tenha influenciado o resultado de licitação na prefeitura de Belo Horizonte, para favorecer o grupo Convap, para o qual prestou consultoria em 2010, como mostrou a reportagem. 
Pimentel disse que, em conversa por telefone com o secretário de Obras da prefeitura, Murilo Vasconcellos, fora informado de que o consórcio do qual participa a Convap ganhou a licitação para uma das obras mencionadas na reportagem, a Via 210, mas foi desabilitado e só conseguiu assinar o contrato depois de ganhar uma liminar na Justiça.
— O governo de Marcio Lacerda é um governo de frente. Tem gente do PT, do PSB e do PSDB. Concluir que houve qualquer interferência minha nos contratos públicos é uma afirmação totalmente descabida.

2 comentários:

Celson disse...

Um governo que demite 6 ministros por problemas éticos merece é vaia!
Não merece o prêmio de brasileiro do ano, mas vaia!

Celson disse...

Para Dilma "é estranho que o ministro preste satisfações ao Congresso da vida privada, da vida pessoal passada dele..."
A presidenta tentar dá aos fatos a natureza que eles não têm.
O que aconteceu? O Sr. Pimentel, logo após deixar o cargo de prefeito de Belo Horizonte, prestou serviços de consultoria à empresas prestadoras de serviços àquela prefeitura.
Há aí uma relação entre uma pessoa privada e um ente público, município de BH.
Se uma pessoa passa num concurso público é nomeada e entra em exercício.
Essa relação é privada? Não! Se uma empresa é contratada por meio de licitação? Essa relação é privada? Não É pública!
Se alguém presta serviços à prefeitura. Essa relação é privada? Não e não!
Se a relação é pública, tem de tornar pública, tem de haver publicidade.
Tem que haver explicação.