quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Manga Com Febre

Para um Governo que se inicia depois de outro que parecia estar conduzindo o País ao nirvana, cortar 50 bilhões de reais no Orçamento Geral da União não é fácil.

Pois a Dilma adentrou a madrugada hoje com o seu pessoal da economia e ordenou o corte. Só escapam as obras do PAC, o Plano de Aceleração do Crescimento e o que já está programado para o Minha Casa, Minha Vida, da Caixa Económica.

Ninguém a mais vai ser nomeado, mesmo que tenha passado no concurso. Compras ou alugueis de imóveis, não mais. Também compra de veículos, não mais. Diárias, passagens aéreas, custeio, tudo vai ser peneirado.

Vai haver pente fino também na folha de pagamentos e nas aposentadorias porque o Governo desconfia que ha gente recebendo duas vezes, além do teto.

Para não haver briga com os partidos no Congresso ficou resolvido que os 100 milhões de reais acrescidos ao Fundo Partidário serão mantidos. Collor com toda popularidade que o afagava caiu porque trombou com o Congresso.

Dilma não comeu manga com febre.

2 comentários:

Luiz Braúna disse...

A situação do Collor é muito diferente da atual presidente Dilma, no que diz respeito à composição no Congresso. Collor, empolgado, sem maioria na Câmara e no Senado, caçando marajás sem munição, foi caçado e cassado com a munição que ele mesmo forneceu. Além do mais, o ambiente político era completamente diferente. Coincidentemente, Collor e Sarney são da mesma região: Nordeste. Com a diferença que Collor não nos ameaçou com a publicação de nenhum livro. Ainda bem. Na verdade, Sarney é a síntese do que existe de pior da colonização portuguesa. Não podemos fugir em poucas dezenas de anos de uma prática política profundamente arraigada na "civilização" brasileira. Lula, para se manter no Poder, usou Sarney. Sarney, para se manter onde estava, usou Lula. Lula, matalúrgico, perdeu um dedo, sem Sarney, e a dignidade com o mesmo Sarney. A Presidente Dilma nunca foi metalúrgica e, pelo que se sabe, nunca sofreu nenhum acidente do trabalho: os seus dez dedos das mãos estão inteiros. Estamos, certamente,a mercê dos deputados e senadores - um bando de indivíduos em busca de vantagens pessoais, salvo algums exceções.

Anônimo disse...

Ministro,
Na verdade, Lulla deixou uma "herança maldita" para sua sucessora. Só de restos a pagar, a coisa bate a estratosférica cifra de R$137 bilhões. Tem que apertar, e muito, o cinto. /// E mais: basta consultar o site do Banco Central para verificar que nos 08 anos de Lulla, a dívida pública brasileira cresceu cerca de 200% (isso mesmo!!).
Espantoso, mas verdade: nos oito anos de Lulla, ele endividou o País cerca de 2 vezes mais que todos os outros governantes juntos, de Tomé de Souza a FHC.
Quando chegou ao Planalto, a dívida pública beirava os R$700 bi. Deixou o governo com uma dívida pública de cerca de R$2,2TRILHÕES.
A imprensa brasileira, anestesiada, se calou... /// Dona Dilma tem que corrigir rumos ou vai para o abismo, se antes os hedeiros de Lulla não furtarem até o abismo..
Armando O. Silva