sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Acidentes

Há uma estatística alertando aos maiores de 50 anos de idade para a possibilidade de grave acidente em casa, pelo menos uma vez por ano.

Minha cota do ano passado só a paguei em dezembro quando à noite escorreguei na escada em São Paulo num cenário que visto depois só me reafirma a sorte grande que a minha mãe me deu.

Afinal, quebrar dois dedos no pé esquerdo acaba sendo nada para o pior que poderia ter sido. 
 

Já retomei a passos largos as caminhadas diárias. Na orla da península no Paranoá, em Brasília. Na litorânea, em São Luís. Na Avenida Paulista, em São Paulo. Nas ruas antigas indo até ao Mercado em Caxias, onde também moro.

Agora me chega esta má noticia de que o Marcos, o Marcos Sá Correa, meu quase irmão, filho de Dona Regina e do seu Villas, o Villas Boas Correa, escorregou na escada em sua casa no Rio de Janeiro e está internado em coma induzido na Clinica São Vicente.

Conhecemo-nos em São Paulo, há mais de 40 anos, quando a Abril preparava num curso a primeira equipe para a redação da Veja. Morávamos no Hotel Amália, na Xavier de Toledo. Nos fins de semana, eu sempre muito só, ia com o Marcos para a casa dos seus pais, nas Laranjeiras, no Rio de Janeiro.

O Marcos é uma das pessoas mais generosas que eu conheço e um dos jornalistas mais brilhantes, honesto e de espirito publico, da nossa geração.

Na Veja, dirigiu as sucursais de Brasília e do Rio. No Jornal do Brasil foi colunista politico e Editor Chefe. Foi o primeiro diretor da Sucursal da Época, no Rio. Pioneiro no jornalismo on line, lançou e dirigiu o saite No Mínimo.

Agora, o Marcos participa de mais um projeto inovador, o da revista Piauí e ainda escreve semanalmente sobre ecologia para O Globo e o Estado de São Paulo.

O doutor Paulo Niemayer, um dos maiores neurologistas do mundo, está cuidando da recuperação do Marcus. Nós aqui, Eurídice e eu, oramos por ele em solidariedade extensiva a Dona Regina, seu Villas e à Ângela.


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