quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Arruda

Segundo Rose Aielo Blanco, editora da revista Jardim das Flores, há quanto à arruda, planta da família das rutáceas, uma história muito curiosa, - não se sabe se é verdadeira, que relaciona a arruda ao vinagre conhecido como dos quatro ladrões.

Conta-se que no século XVII, a Europa padeceu com uma grande peste que dizimava centenas de pessoas por semana. Ninguém conhecia a causa da doença e muito menos a cura.

Grandes cruzes vermelhas eram pintadas nas paredes para marcar as casas de pessoas atacadas pela praga. Alguns ladrões, porém, pareciam completamente imunes: entravam naquelas casas, roubavam os mortos e não adoeciam.

Muito tempo depois, descobriu-se como esses ladrões se protegiam - era com uma espécie de vinagre, preparado com arruda, sálvia, losna, menta, alecrim, lavanda, cânfora, alho, noz-moscada, cravo e canela. Tudo bem misturado em um galão de vinagre de vinho.

Um comentário:

Anônimo disse...

Olá Ministro Vidigal, boa noite.
Mamãe dizia para mim e meus irmãos, os bons exemplos que havia recebido de minha avõ e aquela de minha bisavó. Era "pecado mortal", por exemplo "arrotar" (esse, o nome mais popular e mais conhecido) estando fazendo uma das duas principais refeições à mesa e principalmente se nela estivesse sentada outra pessoa. E esse "pecado mortal" era quase sempre punido com um "saia já da mesa" ou com um tabefe.
Hoje os jovens até soltam "pum" diante dos mais velhos, na hora da refeição. E os pais e até avós ainda encontram motivos para rir.
E aí vai uma pergunta: mudou o país ou mudamos nós?
O Senhor, ainda Operador das Leis, já percebeu o quanto se banaliza hoje qualquer imoralidade desse nível? E, a partir dessa banalização que pode ser considerada "puns", "arrotos", ninguém é mais punido nesta pústula de país!
Tem gente que acha que, no caso do Arruda (êta matinho fedorento - talvez por isso que se coloque atrás da orelha para espantar o mau olhado), CASSAR O MANDATO é a solução. Mas como? E o dinheiro? E o roubo do bem público?
Ministro, qual é mesmo o nosso rumo? Aliás, nosso e das gerações que estão vindo? Que país é esse, Senhor Ministro?