Nem licença, nem renúncia.
Foi o que Sarney garantiu a Lula, que seguiu para Paris com a certeza de que, assim, a crise do Senado perderá densidade com o tempo.
Essa segurança, no entanto, não contagia a bancada do PT no Senado, cujo líder, Aluizio Mercadante (SP), chegou a colocar o cargo à disposição do Presidente.
O Senador Mercadante disse ao Presidente da República que a saída de Sarney, nem que seja só por um breve tempo, é indissociável da solução que se busca.
Ou seja, a presença de Sarney no cargo só agrava o clima de mal estar reinante entre a maioria dos senadores.
Por isso, Mercadante prudentemente anunciou que o apoio ex - oficio por decisão monocrática de Lula será formalizado somente na próxima terça feira.
Até lá ainda poderão surgir novos fatos sobre os quais Sarney terá que se explicar.
Entrementes, o PSOL anuncia que prepara mais uma representação contra Sarney à Comissão de Ética do Senado.
Sarney está convencido que com o apoio ostensivo de Lula poderá tocar a gestão do Senado, inclusive adotando agora medidas de moralização.
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